terça-feira, 30 de junho de 2009

Protecção Civil deve 300 mil euros à Câmara de Tomar

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) tem uma dívida à Câmara Municipal de Tomar que "ultrapassa os 300 mil euros", adianta ao CM fonte da autarquia.
As duas instituições haviam celebrado um protocolo, mas nos últimos sete anos a Protecção Civil deixou de fazer as transferências acordadas no documento, denunciou o vereador Ivo Santos.
O caso foi abordado na Assembleia Municipal de Tomar a propósito da eventual transferência do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém. Actualmente o serviço está instalado em Tomar e um elemento do Governo

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Assembleia Municipal de Tomar unânime contra transferência do CDOS

Os deputados da Assembleia de Tomar votaram, por unanimidade, na passada sexta-feira, 26 de Junho, uma moção onde se manifestam absolutamente contra a transferência do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Tomar para Almeirim e “repudiam com veemência a falta de consideração de que foi alvo a autarquia por parte do titular da secretaria de estado da Protecção Civil”.
Recorde-se que, de acordo com declarações proferidas por José Miguel Medeiros durante a cerimónia comemorativa dos 60 anos dos Bombeiros Voluntários de Almeirim, o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), actualmente a funcionar em instalações separadas em Tomar e Santarém, vai ser concentrado em Almeirim. A novidade apanhou de surpresa a autarquia nabantina que está disposta a lutar pela manutenção da valência que está instalada no Quartel dos Bombeiros de Tomar há mais de 25 anos.
Os eleitos de Tomar querem ainda ver saldadas as dívidas acumuladas nos últimos sete anos por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil que, de acordo com o vereador com o pelouro da protecção civil de Tomar, Ivo Santos (PSD), deixou de fazer as transferências de dinheiro acordadas num protocolo celebrado com a autarquia, que ascende a várias centenas de milhares de euros. Exigem, por isso, “um plano de pagamento imediato da dívida para com a autarquia de Tomar” como forma de honrar o compromisso estabelecido entre as duas instituições.
«O Mirante»

Haverá espaço para a Produção Pecuária em Portugal?

A IACA celebra em 2009 o seu 40º Aniversário. São 40 anos ao serviço da Indústria de Alimentos Compostos para Animais, na defesa dos interesses dos seus associados mas também da pecuária nacional, da melhoria da sua performance, qualidade e competitividade.
Os desafios actuais e os estrangulamentos que se colocam ao desenvolvimento sustentado da Fileira são inúmeros, desde as questões ambientais (Licença Ambiental e o REAP), a evolução dos mercados, a volatilidade das matérias-primas, as preocupações dos consumidores, a gestão dos recursos naturais, a inovação, a biotecnologia, a reforma da Política Agrícola, a segurança ambiental e bem-estar animal, a globalização e a crise económico-financeira.
Por outro lado, é sabido que a União Europeia exige regras mais restritivas aos seus operadores, muitas delas em nome da protecção dos consumidores, que não consegue impor às importações de produtos finais (carne, leite e ovos) provenientes de países terceiros, aumentando os custos de produção da pecuária europeia e retirando á Europa capacidade competitiva para concorrer com países como os EUA, a Argentina ou o Brasil. Neste contexto e com os centros de Decisão cada vez mais em Bruxelas e em que a margem de manobra nacional tende a ser cada vez menor, é legítimo questionar se ainda haverá espaço para a Produção Pecuária em Portugal.
Para procurar responder a esta questão, à luz dos desafios e estrangulamentos, integrado num Ciclo de iniciativas no âmbito da Comemoração dos seus 40 anos, a IACA vai organizar um Seminário no próximo dia 9 de Julho, no Auditório do L-INIA Fonte Boa (antiga Estação Zootécnica Nacional), Vale de Santarém, para o qual convidou oradores de reconhecido prestígio e competência nas diferentes áreas, contando, uma vez mais, com a colaboração da Administração Pública, designadamente o Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (entidade que integra o L-INIA Fonte Boa, ex-EZN), a Direcção Geral de Veterinária, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP).

domingo, 28 de junho de 2009

Produtores de leite ficam sem comprador

Em 15 dias os produtores vão ter dificuldade em conseguir arranjar uma alternativaA Renoldy empresa, sediada em Alpiarça, e que recebia o leite de cerca de uma centena de produtores do Centro e Sul do país anunciou que a partir da segunda quinzena de Julho vai encerrar.
Uma situação que vai deixar os produtores de leite sem comprador, avança a «TSF».
O secretário-geral da Confederação de Agricultores Portugueses, Luis Mira, lamenta que a empresa não tenha avisado os produtores com mais antecedência.
«A fábrica enviou uma carta aos produtores a dizer que daqui a 15 dias não vai reconhecer o leite e que vai fechar. É uma situação inaceitável porque em tão pouco tempo não se consegue arranjar uma alternativa», sublinhou.
«O que solicitamos é que tal como aconteceu com outras empresas, em que o Governo auxiliou e tentou encontrar soluções, que aqui o ministro da Economia também tente encontrar uma solução para que os produtores possam colocar o leite em outro local», acrescentou Luís Mira.
O responsável explica ainda que em 15 dias os produtores vão ter dificuldade em conseguir arranjar uma alternativa porque «neste momento o mercado tem preços muito baixos».

sábado, 27 de junho de 2009

Golegã rompeu contrato com incumpridores na facturação da água

Mais de uma dezena de moradores do concelho da Golegã viram ser rescindido o contrato de fornecimento de água pelo município por incumprimento no pagamento das facturas. A medida foi aprovada em reunião de
«JT»

Golegã rompeu contrato com incumpridores na facturação da água

Mais de uma dezena de moradores do concelho da Golegã viram ser rescindido o contrato de fornecimento de água pelo município por incumprimento no pagamento das facturas. A medida foi aprovada em reunião de
«JT»

Homem encontrado morto em carro carbonizado

A Polícia Judiciária está a investigar o caso de um indivíduo encontrado morto hoje de madrugada no interior de um veículo carbonizado, no Cartaxo, revelou fonte do Destacamento de Trânsito de Santarém.
(Lusa)

Caos na Segurança Social de Vila Franca de Xira faz desesperar utentes

A primeira pessoa da fila à porta da Segurança Social de Vila Franca de Xira chegou pouco depois das seis da manhã. Era o único. Por volta das oito já tinha mais 30 pessoas atrás de si. Rodrigo Silva tem 46 anos e está desempregado. “É a quinta vez que cá venho, nunca consegui ser atendido. Isto está um caos e é uma vergonha. A única forma foi assim. Tive que levantar-me às cinco e meia”, lamenta a O MIRANTE.
Segundo uma funcionária que o nosso jornal ouviu no local a situação não se deve às ferias de verão dos funcionários, já que o problema se arrasta há mais de um ano. “O problema é que temos falta de mais funcionários. Colocámos uma senha única porque, com todas as senhas em funcionamento, nunca conseguiríamos atender toda a gente até ao fecho da porta. Até agora temos feito o melhor que conseguimos”, garante a mesma funcionária, que preferiu manter o anonimato.
Na sala, durante a manhã, chegam mais pessoas. Com o calor o espaço abafado torna-se quase insuportável. Mães com crianças vão recebendo prioridade, para desespero dos idosos e de outras pessoas que impacientemente aguardam pelos corredores. “Diga-me lá se o que vê aqui não se parece com as urgências do Reynaldo dos Santos? Isto é uma vergonha para a cidade e é revelador do país que temos”, lamenta Pedro Costa, morador na cidade.
A Segurança Social de Vila Franca de Xira tem vários serviços disponíveis, como acção social, tesouraria e serviço informativo. O limitado horário de funcionamento (entre as 9h e as 16h30) também não facilita. “São poucos funcionários e depois com um horário tão pequeno não conseguimos ser atendidos”, lamenta outro utente. Muitos preferem esperar na rua pelo número de senha. Agarrados a um cigarro ou uma bebida fresca, enrolam a senha entre os dedos com a revolta de quem está à espera há mais de uma hora. “Sou a senha 48, ainda vai na 19...”, diz com desalento Irina, cidadã ucraniana que reside e trabalha em Vila Franca de Xira há mais de quatro anos.
A grande maioria dos utentes ouvidos pelo nosso jornal procurou os serviços da Segurança Social devido a casos de desemprego. Uma das excepções é Francisco Lima, que se deslocou ao local apenas para pedir uma declaração. “Esperei duas horas e afinal faltava-me um documento, vou ter de cá voltar noutro dia. Não acredito nisto”, contou-nos com revolta.
As únicas alternativas a este serviço estão situadas em Arruda dos Vinhos e Azambuja. “Se estou desempregado, mal tenho para comer, como vou parar à Arruda dos Vinhos? Não posso!”, refere outro utente.
O MIRANTE contactou o Instituto da Segurança Social e a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira mas nenhuma resposta foi enviadas até ao momento.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O advogado nunca vê o juiz social como um estorvo à justiça”

O papel dos juízes sociais esteve recentemente em debate, num encontro que reuniu advogados, juízes sociais e autarcas, organizado pela Câmara Municipal de Ourém.
A sessão decorreu assente numa conversa informal e descontraída, entre um leque de oradores desprovidos de preconceitos e um público interessado. Foram discutidos e clarificados muitos aspectos relacionados com o tema. Carmen Rodrigues, juíza social, referiu que “ser juíza social é um cargo, é uma responsabilidade”. “O interesse do menor deve estar sempre em primeiro lugar”, acrescentou Carla Pratas, juíza social na Decisão Judicial e procuradora-adjunta no Tribunal de Ourém. Logo, a sociedade deve sempre “buscar a solução melhor para o menor”, referiu Natália Nunes, que realçou: “O direito dos menores não é um direito menor”. Para esta advogada, ser juiz social “é uma experiência de vida muito importante”. “Os juízes sociais estão no mesmo barco quando se está na busca da melhor solução para o menor”, afirmou, acrescentando que “o advogado nunca vê o juiz social como um estorvo à justiça, está ali para ajudar a encontrar a melhor solução para o menor”.
Carmen Rodrigues reforçou as palavras de Natália Nunes, ao defender a necessidade de “centrar as atenções nos afectos” e de mudar “as mentalidades nesta matéria”. “A linha de pensamento deve concentrar-se no interesse da criança”, defendeu, para revelar que “esta abordagem, muitas vezes, causa alguns incómodos”. Ainda assim, Carmen Rodrigues afirmou que, hoje em dia, “os maus tratos já são dificilmente silenciados”.
Também presente na sessão, a presidente da Assembleia Municipal de Ourém lamentou a forma como são recebidos os juízes sociais no Tribunal de Ourém. “Eu fui juíza social e a experiência que eu tive não foi a melhor”, disse, recordando as longas horas de espera no Tribunal de Ourém, quando era chamada a intervir. Para Deolinda Simões, “o papel de juiz social é um papel mais decorativo”. Criticou ainda o Tribunal de Ourém por não ter um espaço destinado aos juízes sociais, lembrando que o “juiz social é alguém que se predispõe a ser solidário e por isso deve ser acarinhado”. A este respeito, Carla Pratas afirmou que o Tribunal de Ourém “não tem salas para as testemunhas, não tem salas para as inquirições (…). Estamos à espera das obras, mas não sabemos quando virão. É a miséria das misérias”.
Apesar dos aspectos menos positivos, todos foram unânimes na conclusão: “Ser juiz social é contribuir para a realização da justiça”.
Fernanda Frazão

PCP quer envolvimento de todas as forças na escolha do sucessor de Nascimento Rodrigues

O líder parlamentar do PCP exigiu hoje, em Glória do Ribatejo, que a nomeação do Provedor de Justiça deixe de ser "uma coutada do Bloco Central" e passe a caber a "todas as forças na Assembleia da República".
Bernardino Soares falava no final do almoço comemorativo dos 88 anos do PCP e de apresentação do cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, que se realizou hoje na Casa do Povo de Glória do Ribatejo.
Realçando a importância da figura do Provedor de Justiça, por ser a entidade junto da qual os cidadãos podem "apresentar queixas contra o Estado e contra serviços públicos, contra decisões do Governo e exigirem a sua alteração", Bernardino Soares afirmou que este órgão constitucional não pode estar à mercê das "zangas" do "Bloco Central".
"Este importante órgão tem sido tratado por PS e PSD como se fosse uma coutada sua", afirmou, exigindo que a escolha do Provedor de Justiça seja feita por todas as forças políticas com assento parlamentar.
Bernardino Soares procurou dar argumentos aos militantes comunistas para ajudarem a convencer os cidadãos descrentes da política a não desistirem e a acreditarem que "há alternativa", que é possível "romper e inverter" as políticas desenvolvidas ao longo dos últimos 30 anos por PS e PSD.
O líder parlamentar comunista contrapôs ao argumento da "estabilidade necessária num momento de crise", defendida pela "direita e pelos patrões" num apelo à manutenção de uma maioria absoluta "para não prejudicar mais o país", o argumento da necessidade de "estabilidade na vida das pessoas" afectadas pelo desemprego e incerteza.
Bernardino Soares apelou ao trabalho "desde já" para "um bom resultado" nas eleições para o Parlamento Europeu, "porque atrás desses resultados virão uns bons resultados para a Assembleia da República e para as autarquias locais".
Aludindo às manifestações contra as políticas do Governo que têm reunido milhares de pessoas e as acções de contestação um pouco por todo o país, Bernardino Soares afirmou que os actos eleitorais que se aproximam é que vão "traduzir aquilo que foi o descontentamento de tantos milhares e milhares de pessoas nos últimos anos e em particular nos últimos meses".
A CDU volta a apostar em Salvaterra de Magos no nome de Vasco Feijão, actual vereador, numa autarquia que a actual presidente, Ana Cristina Ribeiro, conquistou em 1997 ao PS então pela CDU.
Desentendimentos com o PCP levaram a que Ana Cristina Ribeiro se candidatasse em 2001 pelo Bloco de Esquerda, mandato que renovou em 2005.
«Lusa»

Plano de Ordenamento aprovado com críticas de autarcas da região

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o Plano Regional de Ordenamento do Território do Oeste e Vale do Tejo (PROT-OVT). Um documento que recolhe críticas de vários autarcas, sobretudo no que diz respeito às limitações impostas à construção fora das áreas urbanas.
O documento define que a construção fora das áreas urbanas vai ser restringida e só será possível em terrenos com pelo menos uma área de quatro hectares, estabelecendo pela primeira vez uma norma transversal aos 33 concelhos abrangidos pelo plano.
“São normas rígidas demais”, reagiu à agência Lusa o presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, Corvelo de Sousa, segundo o qual as novas normas impostas pelo PROT-OVT sobre os planos municipais “não vêm dar saídas a quem queira construir”.
“Vai haver problemas graves por não se poder construir fora do espaço urbano, porque não vai haver espaço urbano suficiente e os terrenos que existem para construção t~em dono e se forem vendidos sobem de preço de uma forma disparatada”, explicou.
“O plano não vem dar muitas liberdades nas normas de construção de habitações”, referiu por seu lado José Sousa Gomes, presidente da Comunidade Intermunicipal da Lezíria.
“Não estou de acordo com o PROT porque a construção em espaços agrícolas passou para quatro hectares, o que é matar a possibilidade de quem tem um terreno e quer construir casa”, reagiu pelo mesmo diapasão o presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste, Carlos Lourenço, acrescentando que as normas do PROT vêm penalizar sobretudo “as famílias que têm menos posses”.
Os autarcas são também unânimes ao discordarem que a limitação à construção fora do espaço urbano se aplique aos empreendimentos turísticos, criando bloqueios ao desenvolvimento económico das regiões.
O PROT-OVT estabelece as grandes opções estratégicas em termos territoriais para o desenvolvimento das sub-regiões do Oeste, Lezíria e Médio Tejo e que serão plasmadas nos Planos Directores Municipais.
O PROT-OVT apresenta uma visão de desenvolvimento ambiciosa para a região Oeste e Vale do Tejo, ancorada numa forte sinergia de acção com a Área Metropolitana de Lisboa e na potenciação da posição geográfica de charneira, sustentada por diversidades e especificidades sub-regionais.
As opções estratégicas passam por ganhar a aposta da inovação, competitividade e internacionalização, qualificando o território e fomentando a iniciativa empresarial e por potenciar as vocações territoriais num quadro de sustentabilidade ambiental, através da protecção e valorização dos recursos naturais, patrimoniais e culturais, do desenvolvimento sustentável das actividades de turismo e lazer, da potenciação das actividades agrícolas e florestais e da produção e gestão da energia.
Pretende-se também valorizar a qualidade de vida urbana, através da requalificação dos centros urbanos, da dinamização do turismo e da qualificação dos recursos humanos, e descobrir novas ruralidades, através do reforço da competitividade das fileiras da produção agrícola, florestal e agro-florestal.
A versão final do Plano foi entregue ao Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional a 15 de Outubro do ano passado.
O PROT-OVT tem como área de intervenção as sub-regiões do Oeste, Lezíria do Tejo e Médio Tejo que, em conjunto, acolhem mais de 800 mil habitantes distribuídos por 8792 quilómetros quadrados e 33 municípios dos distritos de Leiria, Santarém e Lisboa.
«O Ribatejo»

Brasileiras enganadas acabam a trabalhar em bares de alterne

No caso que chegou ao nosso conhecimento, são brasileiras que enganam as suas próprias conterrâneas. “O Templário” publica o relato de uma mulher brasileira que esteve dois anos em Tomar.

A denúncia chegou ao nosso jornal por mail. Uma brasileira acabada de regressar ao seu país relatou na primeira pessoa aquilo por que passou durante os dois anos em que esteve em Tomar. Enganada por outra brasileira, conseguiu sair da vida nocturna e teve de trabalhar muito para conseguir dinheiro para a viagem de regresso. Apresentou queixa na PSP contra as mulheres que a enganaram mas “não foi feito nada” e garante que “elas continuam fazendo isso com outras pessoas”

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pavimentação ficou a meio numa rua de Salvaterra de Magos

Alguns moradores do Bairro da Chesal, em Salvaterra de Magos, não percebem por que razão só foram pavimentados os primeiros 50 metros duma rua com 250 metros de cumprimento mas que serve dezenas de famílias que ali têm os acessos aos logradouros das suas casas e às garagens. “Não entendemos porque não acabaram o serviço. Deviam fazer uma coisa como deve ser. Colocaram aqui aquele bocado de alcatrão há 15 dias e não fizeram mais nada”, adianta o mecânico João Costa que em tempos explorou uma oficina de automóveis no bairro.
O pedaço de alcatrão colocado na rua, próximo do hipermercado Modelo e nas traseiras da escola secundária, foi uma massa de asfaltamento que sobrou duma obra de pavimentação junto do Palácio da Falcoaria. “Eles nem prepararam o terreno. Chegaram aqui e colocaram o alcatrão que sobrou. Foi só para tapar uns buracos grandes que havia no início da rua”, explica um morador, que pede para não ser identificado, com receio de represálias. Outros moradores seguem o seu exemplo. Há um clima de receio no bairro que um dos moradores justifica com o facto de “precisarem da câmara para legalizar as garagens e oficinas que construíram com autorização da câmara. Apesar da maioria dos proprietários pagar Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) e ter os prédios registados nas finanças, não estão devidamente conservados na Conservatória do Registo Predial e não podem ser vendidos ou doados sem a devida legalização. “Se eu quiser deixar isto aos meus filhos, tenho de legalizar antes de morrer”, explica o proprietário de duas garagens do bairro.O facto das garagens estarem nesta situação é apontado como uma das razões para “a câmara não fazer nada no bairro. “Quando esta presidente foi para lá disse que ia arranjar isto tudo. Está lá há tanto tempo e não fez nada. É igual aos outros”, refere uma moradora que passeia o cão na rua por asfaltar. Os buracos sucedem-se e há uma nuvem de pó no ar. No Inverno, as águas não escoam e entram para as garagens e quintais.
«O Mirante»

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Seis crianças feridas em acidente com autocarro

Seis crianças ficaram hoje feridas sem gravidade num acidente ocorrido com um autocarro da Câmara Municipal de Benavente, disse o comandante distrital de bombeiros e protecção civil de Santarém
O acidente, em que estiveram envolvidos além do autocarro uma viatura ligeira de mercadorias e um pesado de mercadorias, ocorreu cerca das 15h15 entre o Porto Alto e Alcochete, junto à entrada para o Campo de Tiro, disse Joaquim Chambel à Lusa.
No autocarro seguiam 30 crianças, de um jardim-de-infância de Samora Correia, tendo seis delas sofrido alguns ferimentos, que não inspiram cuidados, frisou.
No local está o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), quatro corpos de bombeiros e a GNR, e as psicólogas do município que foram enviadas para o local, «porque as crianças ficaram muito assustadas», disse.
Segundo a fonte, o motorista do autocarro não conseguiu evitar o embate com um camião que se encontrava parado na via.
O acidente ocorreu cerca das 15h15, na estrada nacional 118, entre Alcochete e Porto Alto, junto ao acesso ao Campo de Tiro, tendo estado envolvido uma outra viatura, um ligeiro de mercadorias.
«Sol»

Construção de nova esquadra da PSP do Cartaxo sem início previsto

É incerta a data para o início da construção da nova esquadra da PSP do Cartaxo e nem o Ministério da Administração Interna nem a câmara adiantam datas. Certo é que o protocolo assinado a 21 de Janeiro passado entre o secretário de Estado da Administração Interna, Rui Sá Gomes, e o presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas, previa que a obra arrancasse até Maio e disso não há sinais.
O investimento previsto é de 1,1 milhões de euros que a autarquia se predispôs a comparticipar em 10 por cento, além de ceder o terreno numa parcela do campo da feira, junto à rotunda do parque de pesados. Um investimento considerado importante pelo governante e urgente pelo presidente da câmara, dado a PSP funcionar em instalações municipais exíguas e sem condições de trabalho.
Em declarações no final da reunião do executivo de 16 de Junho, Paulo Caldas disse que a esquadra arrancará em tempo útil e justificou-se com a demora daquele tipo de processos e com o atraso no desbloquear dos fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional. “Que culpa temos nós que as obras possam calhar tão próximas de Setembro e Outubro? A burocracia é muita e assim que houver projecto avança-se com o concurso”, afirmou.
Quanto ao ministro Rui Pereira, que na qualidade de militante socialista esteve na apresentação de Caldas como candidato à câmara no dia 15 de Junho, disse a O MIRANTE que não comentava o assunto naquele momento mas que estaria em breve no Cartaxo. Só não disse quando…
Para a concelhia do Cartaxo do PSD a situação mostra que o protocolo assinado não está a ser cumprido e que as partes devem esclarecer o motivo, questionando “quem anda a enganar ou a prometer o quê?”. Os sociais-democratas acusam Paulo Caldas de não defender os interesses do município ao não falar nem denunciar o assunto.
Recorde-se que a nova esquadra da PSP foi prometida ao presidente da Câmara do Cartaxo pelo secretário de Estado Rui Sá Gomes em Maio de 2008 aquando a cerimónia de aniversário do comando distrital da PSP, que se realizou na cidade. Na altura o governante disse que estaria de volta em 15 dias para assinar o protocolo para a construção da nova esquadra. O que só veio a acontecer em Janeiro de 2009, sete meses depois. Novo atraso volta a registar-se com o início das obras, “prometido” para Maio.
«O Mirante»

Comboios de passageiros vão voltar a circular entre Coruche e Lisboa

A Câmara Municipal de Coruche anunciou esta terça-feira que até 15 de Setembro vai ser reactivada a circulação de comboios de passageiros entre a vila do Sorraia e Lisboa. Segundo a autarquia, “o trajecto Coruche – Lisboa - Coruche vai ter diariamente 10 circulações, sendo que o tempo de viagem entre Coruche e a Gare do Oriente será de 75 minutos, com paragens em Marinhais, Muge e Setil”. Ainda segundo a mesma fonte, uma viagem entre Coruche e Lisboa vai custar dois euros e setenta. O passe mensal vai pagar 119 euros.
Esta era uma velha aspiração do município, agora concretizada graças a uma parceria envolvendo as Câmaras de Coruche, Cartaxo e Salvaterra de Magos, REFER, CP, e Secretaria de Estado dos Transportes. Até dia 15 de Julho deve ser assinado um protocolo entre as várias partes. A REFER deverá garantir a beneficiação das estações de Coruche, Marinhais e Muge, que há muito deixaram de ter passageiros, bem como a criação de parques de estacionamento junto às estações.
O presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes (PS), considera que esta é uma importante mais valia para o concelho. “Esta ligação ferroviária poderá servir para atrair mais população para Coruche e servirá com toda a certeza os coruchenses que trabalham em Lisboa. Há já muita gente que faz diariamente este vaivém e que agora poderá aproveitar esta nova opção de viagem, que terá um preço bastante competitivo”, declara o autarca.
«O Mirante»

Actividades da CDU no distrito de Santarém

Alpiarça
Plenário de militantes alargado a activistas da CDU.
Sábado, 27 de Junho, a partir das 16h, no Espaço CDU.
Com Octávio Augusto, da Comissão Política do Comité Central do PCP
CDU
- Alcanena
Domingo, 28 de Junho, Hotel Eurosol, em Alcanena
Almoço de apresentação dos candidatos aos órgãos municipais.
Participação de António Filipe, cabeça de lista à Assembleia da República pelo distrito de Santarém.
- Torres Novas
Sexta, 26 Junho, a partir das 19h, no jardim municipal, junto á Esplanada Jardim.
Apresentação dos candidatos aos órgãos municipais.
Participação de Vasco Cardoso, da Comissão Política do Comité Central do PCP.
- Benavente
Quinta-feira, 2 de Julho, a partir das 18,30h, em Samora Correia, no Auditório do Palácio do Infantado.
Apresentação dos primeiros candidatos à Assembleia Municipal, Câmara Municipal e às Freguesias.
Participação de António Filipe, cabeça de lista à Assembleia da República pelo distrito de Santarém.
- Alpiarça
Sábado, 4 de Julho, a partir das 21,30, no Largo dos Águias
Apresentação listas à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia.
Participação de António Filipe, cabeça de lista à Assembleia da República pelo distrito de Santarém.

Funcionária acusada de burla e coacção psicológica refuta acusações

A ex-funcionária da empresa AJUDEF – empresa de apoio e trabalho para deficientes, sedeada em Alcanena, refuta todas as acusações feitas pela ex-patroa, a empresária Isabel Oliveira, e sente-se bastante lesada com as afirmações proferidas. Na sequência da notícia publicada na última edição de O MIRANTE, familiares da funcionária de telemarketing, de 25 anos, cuja identidade foi salvaguardada pelo nosso jornal devido ao caso estar a ser investigado pela Polícia Judiciária, reagiram argumentando que tudo o que foi dito “é uma grande mentira” e que também já foi desencadeado um processo judicial contra a empresária.
De acordo com informações prestadas telefonicamente a O MIRANTE, a funcionária saiu da AJUDEF devido a um litígio, por não concordar com a postura actuante da empresa e alega que lhe é devido uma quantia que ascende aos 12.500 mil euros.
Por seu lado, Isabel e o seu filho Nuno Oliveira, acusam a ex-funcionária de ter feito vendas fictícias na ordem dos nove mil euros afim de obter as comissões de forma ilícita. O nosso jornal tentou obter mais reacções junto da funcionária visada, através do contacto com um familiar próximo, mas esta, após reunir com a sua advogada, preferiu não alimentar o assunto e aguardar “de consciência tranquila” pelo desfecho do caso na barra do tribunal.
«O Mirante»

terça-feira, 23 de junho de 2009

Câmara de Abrantes quer indemnizações sobre danos causados por propaganda política

A Câmara Municipal de Abrantes quer pedir uma indemnização às forças políticas que tenham causado danos em infraestruturas públicas derivados da colocação de propaganda eleitoral. Em causa estão os estragos causados pela colocação no pavimento dos suportes metálicos onde são afixados os cartazes de campanha. Face aos “danos visíveis”, e que a autarquia registou fotograficamente, ficou também decidido que se os partidos não pagarem os estragos a autarquia deve “solicitar ao tribunal que os condene a fazê-lo”.
Na última reunião do executivo foi ainda deliberado “participar a situação à Comissão Nacional de Eleições e indagar sobre o modo de se processar a remoção dos meios de propaganda ilegais”. A intenção, segundo o presidente da Câmara de Abrantes, Nelson Carvalho (PS), é clarificar que capacidade efectiva tem a autarquia de enfrentar a situação, já que está em causa um direito consagrado.
“A Constituição da República Portuguesa garante a liberdade de propaganda política e tal não está nem pode ser posto em causa. Todavia questiona-se a Câmara Municipal de Abrantes sobre: se, em nome dessa liberdade, é legalmente possível e admissível danificar infra-estruturas públicas como passeios e espaços pavimentados, arrancando e partindo o pavimento para fazer buracos para a instalação de suportes de propaganda política”, questiona a autarquia em comunicado.
No mesmo texto indaga-se ainda “se, mesmo sendo legalmente admissível, não deveriam as candidaturas que praticam estes actos ter o grau de responsabilidade e de consciência cívica necessários para não degradarem o espaço público e causar danos, às vezes irreparáveis, nos pavimentos por onde todos nós circulamos”. E Nelson Carvalho reforça: “Uma coisa é a questão legal e outra a de princípio: quem concorre à administração do município deve dar o exemplo”.
O autarca prefere não concretizar quem são os infractores, mas diz que há uma candidatura que se destaca pela negativa. “Não são todas as candidaturas a agir assim. Há uma que faz isso de modo sistemático e outras de forma pontual. As pessoas por vezes não gostam e reclamam junto da câmara ou do seu presidente”, diz Nelson Carvalho.
Refira-se que a colocação de propaganda política é um direito constitucionalmente consagrado não podendo o seu exercício ser condicionado, nem sujeito a autorização, parecer ou licenciamento por parte de qualquer entidade pública ou privada. Sabendo-se que 2009 seria um ano com muitas eleições, a Câmara de Abrantes já tinha publicado um edital em Dezembro passado onde chamava a atenção das forças políticas para evitarem restrições à mobilidade dos cidadãos e danos nas infraestruturas públicas. Mas pelos vistos de pouco valeu.
Até ao momento já foram apresentadas seis candidaturas à Câmara de Abrantes: PS, PSD, CDU, CDS/PP, Bloco de Esquerda e um movimento independente.
«O Mirante»

ASAE acaba com a imperial na escola

Dois inspectores da ASAE apreenderam na sexta-feira 10 barris de cerveja que estavam reservados para consumo na festa de encerramento do ano lectivo na Escola Básica 2/3 José Relvas, em Alpiarça. Na mesma noite foram consumidos milhares de litros de cerveja nas festas das escolas da região. E nos bares da região, centenas de menores de 16 anos beberam bebidas cheias de álcool sem limiite. A ASAE não pode estar em todo o lado e o fruto proibido tem sempre melhor sabor...
«Cavaleiro Andante»

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Instituto Politécnico de Tomar premiado pelo apoio à mobilidade de estudantes

O Instituto Politécnico de Tomar foi recentemente distinguido com dois selos de qualidade da Comissão Europeia: o selo de qualidade para as melhores práticas na utilização do Sistema de Transferência e Acumulação de Créditos (ECTS Label) e o selo de qualidade para o Suplemento ao Diploma (SD Label). A entrega destes prémios teve lugar numa cerimónia oficial organizada pela Comissão Europeia, em Bruxelas, no passado dia 11 de Junho. O troféu foi recebido pelo actual presidente do IPT, António Pires da Silva.

O ECTS é um sistema que descreve um ciclo de estudos e associa a cada uma das suas unidades curriculares um valor (um número de créditos) fixado com base no trabalho que o estudante deve realizar nessa unidade. O número de créditos mede o trabalho do estudante, designadamente, nas sessões de ensino de natureza colectiva, sessões de orientação pessoal de tipo tutorial, estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação. O sistema convenciona que o trabalho do estudante num ano lectivo deva corresponder a 60 créditos.

“Este troféu marca o trabalho que temos desenvolvido e o que queremos continuar a desenvolver. Não só apostamos na formação de qualidade aos nossos alunos, como também queremos lançá-los internacionalmente nesta grande comunidade que é a Comunidade Europeia”, disse a O MIRANTE Pires da Silva, visivelmente orgulhoso pela distinção alcançada. De acordo com o responsável a candidatura foi preparada no início do ano “por uma equipa muito grande” e levou quatro meses a ficar pronta. Os resultados foram conhecidos no final de Abril.
«O Mirante»

Menino-toureiro impedido de “trabalhar”

Empresário do menino-toureiro mexicano "Michelito", impedido de tourear em Lisboa e em Portalegre, pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, pondera agir judicialmente contra a instituição.
"Estamos a reunir elementos para que a Comissão de Crianças e Jovens autorize o toureiro a cumprir os contratos que tem agendados para Portugal. Se assim não for, nós pretendemos agir judicialmente contra a referida entidade", afirmou Inácio Ramos Júnior à Agência Lusa.
"Michelito" foi impedido de tourear quinta-feira em Lisboa, com base na inexistência de um atestado passado por um médico de Medicina do Trabalho e no peso da rês a lidar, um bezerro que pesaria entre 160 e 260 quilogramas, peso que a comissão considerou excessivo para ser lidado por um toureiro de 11 anos.
No sábado, "Michelito" Lagravaré deveria ter toureado em Portalegre mas, poucas horas antes do espectáculo, a empresa promotora do evento recebeu um fax da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) não autorizando a realização do espectáculo de Variedades Taurinas.
Neste espectáculo, o toureiro franco-mexicano repartia cartel com o cavaleiro amador Miguel Moura, de 12 anos.
No documento a que a Lusa teve acesso, a IGAC justifica a decisão com base no despacho desfavorável da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa Centro.
Em declarações à agência Lusa, o jovem "Michelito" lamentou a decisão das autoridades, considerando-a "incompreensível". "Eu vinha a Portugal com uma grande ilusão de triunfar e de dar uma enorme alegria ao povo aficionado", disse.
O descontentamento, segundo Inácio Ramos Júnior, é partilhado pelo embaixador do México em Portugal. "O embaixador Maurício Toussaint está também revoltado com esta situação", referiu.
"Michelito" tem ainda exibições agendadas, nos próximos meses, em Vizela, Albufeira, Monte Gordo, Alcochete, Coruche, Barqueiros e Montemor-o-Novo.
«Lusa»

Mãe de Foros de Salvaterra de Magos aguarda despacho do Tribunal para voltar a ter os três filhos


A juíza do Tribunal de Menores de Vila Franca de Xira responsável pelo processo da família de Foros de Salvaterra a quem a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Salvaterra de Magos retirou os três filhos menores na noite de 20 de Junho de 2008 determinou que os autos sejam reapreciados e a medida aplicada há um ano seja revista pelo Ministério Público.
A magistrada viu fotografias da casa nova de Marília Batista e mostrou-se bastante agradada por a mãe ter conseguido uma casa com todas as condições de higiene e habitabilidade. A juíza referiu durante a sessão que se realizou esta manhã, que este era um passo muito importante para a vinda das crianças.
“Tudo aponta para que a decisão seja favorável, mas temos que esperar pela revisão dos autos”, explicou a mãe à saída do Tribunal. Marília Batista era uma mulher aliviada no final da sessão. A incerteza da decisão da juíza tornou as últimas semanas angustiantes. “Por um lado sabia que já tinha todas as condições necessárias para ter os meus filhos de volta. Mas nunca se sabe que tipo de juízes nos calha. Desta vez tive sorte pois era uma juíza muito humana e muito simpática”, referiu Marília a O MIRANTE.
Joaquim Bonito, pai das crianças, também esteve presente na diligência. Foi ouvido em separado e disse à magistrada que os três filhos podiam ficar com mãe, mas queria poder passar os fins-de-semana com eles.
Marília e Joaquim aguardam agora por um despacho que autoriza que os pais possam trazer as crianças para casa. Assim que teve oportunidade Marília Batista ligou para os filhos que há doze meses estão no Centro de Acolhimento de Praia do Ribatejo, concelho de Vila Nova da Barquinha. A reacção foi a esperada.
“Ficaram completamente excitados. Só ouvia a minha Tatiana a gritar de alegria e a contar a novidade ao irmão. Só a mais pequenina é que ainda não se apercebe muito bem o que se está a passar. A Tatiana só dizia que queria ver a casa nova sobretudo o seu quarto e que este era o melhor presente de aniversário que podia ter”, contou Marília a O MIRANTE referindo que a filha mais velha faz 13 anos no próximo dia 8 de Julho.
Quem também não conseguiu esconder o orgulho e uma ponta de emoção foram os voluntários da Associação de Shorinji Kempo de Foros de Salvaterra. O cansaço dos últimos meses foi esquecido por momentos e houve tempo para festejar.
“Foi um parto muito difícil com muitas contrariedades pelo caminho, mas o que importa é que conseguimos e a Tatiana, o Filipe e a Soraia vão poder voltar para o seu lar, de onde nunca deviam ter saído. Pelo menos nas circunstâncias em que tudo ocorreu. Se não houver mais nenhum imprevisto, muito em breve, a rotina desta família pode voltar à normalidade”, refere entusiasmado, o presidente da Associação, Jorge Monteiro.
«O Mirante»

Câmara de Abrantes desconhece morte de peixes junto ao açude insuflável


A Câmara Municipal de Abrantes emitiu um comunicado onde afirma desconhecer a morte de peixes junto ao açude insuflável implantado no rio Tejo junto à cidade. Uma situação que se deveria à dificuldade dos peixes em vencer o desnível do açude quando pretendem subir o rio, o que leva à acumulação de espécimes junto à represa tornando-os presa fácil de pescadores furtivos. A autarquia diz que “o único registo existente de ocorrência de morte de peixes foi no dia 16 Agosto de 2007, às 09h32”. E explica que nessa data ainda se estava a aferir o modo de funcionamento de todo o equipamento.
O esclarecimento da autarquia surge em resposta a posições tomadas há algumas semanas pelo candidato do CDS à Câmara de Abrantes, João Pico, reforçadas entretanto pelo Bloco de Esquerda (BE). Em requerimento dirigido ao Ministério do Ambiente, o Bloco de Esquerda afirma que “o declive a transpor no açude é muito acentuado e a corrente provocada pelo desnível de água é tão forte que torna difícil, senão mesmo impossível, a passagem dos peixes”. Independentemente das respostas do Ministério do Ambiente, “o Bloco de Esquerda está a ponderar avançar com uma queixa-crime contra incertos”, afirmou Manuel António, candidato do Bloco à Câmara de Abrantes.
Manuel António disse que “os peixes ficam ali ao monte, a esbarrar contra a parede do açude sem conseguir seguir caminho”. “Em alturas de fortes caudais, a corrente é extremamente violenta. Além disso, a entrada da passagem situa-se a cerca de 1,5 metros de altura, o que dificulta ainda mais a passagem dos peixes”. “Com os cardumes ali emparedados a cobiça desenfreada de alguns pescadores tem feito o resto”, afirmou o dirigente partidário.
“A situação até nos foi transmitida por pescadores, tendo alguns deles destruído as barreiras protectoras de acesso ao açude. E ali pescam à fateixa ou à rede enchendo saca atrás de saca com milhares de peixes”. No requerimento enviado ao Ministério do Ambiente, o BE pergunta: “Como justifica o ministério que o açude insuflável de Abrantes tenha sido concebido sem permitir a adequada passagem dos peixes e que medidas urgentes vai o ministério adoptar para resolver este grave problema ambiental?”.

domingo, 21 de junho de 2009

ENCARNADOS PARTICIPAM NA INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO

O Benfica vai participar, no dia 6 de setembro, no jogo de inauguração do Estádio Manuel Bento, numa homenagem organizada pela Câmara Municipal da Golegã a um dos filhos da terra que defendeu a baliza do clube da Luz durante 18 épocas e da Seleção Nacional, tendo inclusivamente sido capitão em ambas as equipas.
Aproveitando a pausa da Liga nesse fim-de-semana, face ao Dinamarca-Portugal, desafio de qualificação para o Mundial'2010, na África do Sul, as águias deverão defrontar uma equipa formada pelo Futebol Clube Goleganense, embora estejam previstas mais atividades no mesmo evento.
Os contactos desenvolvidos nos últimos tempos entre Veiga Maltês, presidente da edilidade ribatejana, e António Camilo, presidente executivo do clube local, com o diretor-desportivo Rui Costa deram resultado.
«Record»

Missionário celebra 50 anos de ordenação sacerdotal na sua terra

O missionário da Consolata comemora hoje o Jubileu de Ouro Sacerdotal, em Cardigos, onde nunca deixou de ser lembrado. Em Moçambique, a festa foi celebrada em Março
Manuel Tavares celebra os 50 anos de ordenação sacerdotal, em Cardigos, Mação, onde nasceu. A cerimónia coincide com o dia da festa da Nossa Senhora da Consolata. O missionário afirma estar surpreendido com a comemoração, que não esperava. “Principalmente por ter estado muito tempo fora de Portugal tem um sabor especial”, explica o sacerdote.Faz uma análise muito positiva do percurso que efectuou ao serviço da Consolata. Relembra particularmente, os antigos alunos a quem se dedicou, em Moçambique. “É graças aos missionários que muitos hoje exercem funções de relevo na sociedade moçambicana” - facto que Manuel Tavares aponta como muito gratificante. Alguns dos ex-estudantes ajudam de forma “considerável” os projectos desenvolvidos pelos missionários, a favor de crianças e famílias com dificuldades. Demonstram assim a sua gratidão.Os 50 anos dedicados ao trabalho missionário, sacerdócio e religião foram celebrados, em Moçambique, a 15 de Março, para relembrar a data precisa em que Manuel Tavares foi ordenado sacerdote (14 de Março de 1959). Entre 1972 e 1975 foi Superior Provincial dos Missionários em Consolata em Moçambique, país onde se diz integrado e ao qual se manteve sempre ligado, mesmo durante os anos que passou em Itália e Portugal.

Governo Civil entrega material aos Bombeiros

A época dos incêndios ainda está para atingir o auge e, a pensar nisso, o Governo Civil de Santarém vai entregar, esta segunda-feira, equipamento de protecção individual às Corporações de Bombeiros do distrito. As instalações do Governo Civil, no Largo do Carmo, em Santarém, vão servir de palco a essa cerimónia, com início marcado para as 11 horas.
Refira-se que deste equipamento fazem parte capacete, calças, botas, luvas, cógula e dólmen, material necessário para a melhoria de condições de segurança no combate aos incêndios.

PCP defende hospital a sul do distrito

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, defendeu este sábado, dia 20, a construção de um hospital a sul do distrito de Santarém.
O reforço dos cuidados de saúde no distrito é considerada uma prioridade e a construção do hospital é um dos principais projectos defendidos na candidatura liderada por António Filipe, cabeça de lista da CDU às eleições legislativas pelo círculo eleitoral de Santarém, que foi hoje apresentada num hotel em Santarém. Desta lista conhecem-se apenas mais dois nomes, João Madeira Lopes, reconhecido advogado de Santarém e vice-presidente da Associação Intervenção Democrática, e Liliana Barroso de Sousa, uma jovem professora de 29 anos natural de Coruche e presidente da Assembleia de Freguesia do Couço. A apresentação da lista completa será feita no dia 5 de Julho no Arripiado, na Chamusca.
António Filipe defende que as questões da saúde e da falta de médicos de família em vários pontos do distrito são as mais preocupantes e defende a construção de um hospital. A mesma posição defendida pela candidata Liliana Sousa que, em declarações à Agência Lusa, lembrou que algumas populações do seu concelho, em Coruche, na margem sul do Sorraia, “ficam a mais de uma hora” de distância do hospital de Santarém.
No seu discurso Jerónimo de Sousa destacou ainda a importância dos sectores agrícola e agro-industrial para o distrito e criticou a política agrícola do Governo. “Este Governo desmantelou a agricultura portuguesa” acusou Jerónimo de Sousa dando como exemplos o desligamento das ajudas ao tomate e o fim da produção com beterraba sacarina.
A CDU apresenta-se às próximas eleições legislativas sem a sua anterior candidata, a deputada e vereadora na Câmara de Santarém, Luísa Mesquita, que se tornou independente e rompeu com o PCP na presente legislatura. Apesar disso, António Filipe diz que o objectivo do partido é melhorar a votação do partido no distrito e conseguir mesmo um segundo deputado. O PCP obteve 8,62% da votação (21882 votos) nas eleições legislativas de 2005. Nas europeias de 2009, o partido subiu a percentagem de votação no distrito para os 11,91%, o que representou 18559 votos, mais 3250 do que no último acto eleitoral europeu.
António Filipe tem sido candidato da CDU por Lisboa mas tem ligações familiares ao distrito de Santarém, mais concretamente a Alcanena onde passou parte da infância em casa dos avós.
«O Ribatejo»

sábado, 20 de junho de 2009

Charme feminino ao volante dos autocarros da Rodoviária

A primeira passageira a entrar no autocarro que estava para partir da gare de Santarém para Torres Novas não escondeu a surpresa quando viu uma jovem mulher ao volante. “Ah! hoje temos uma condutora”. Ao espanto seguem-se palavras de incentivo dos outros clientes da Rodoviária do Tejo que vão entrando a conta-gotas. “Muito bem, grande mulher”, diz outra mulher. Leonor Lopes, que vai descer na Chamusca, volta a dar pela segunda vez os parabéns à menina da rodoviária, como já é conhecida, depois de a ter elogiado na primeira viagem.
Leonor não tem preferências em relação a quem se senta ao volante, seja mulher ou homem, mas sempre vai dizendo que “muitos senhores não têm a mesma calma dela a conduzir”. Com ar de menina, Maura Martins, 24 anos, reconhece que só tem ganho elogios dos passageiros, mesmo dos homens. E dos colegas tem recebido toda a ajuda na sua ainda curta carreira de motorista de pesados de passageiros. Entrou ao serviço em Dezembro e já teve que mudar um pneu furado de um autocarro. A mecânica não lhe mete medo, até porque conta com a ajuda de uma equipa que está sempre pronta para se deslocar onde existam problemas.
Maura, que reside em Torres Novas, está a cumprir um sonho porque sempre gostou da condução. E está a seguir as pisadas do pai que também trabalha na Rodoviária do Tejo (RT). Na região de Santarém são cinco as mulheres condutoras que vieram trazer um novo estilo à empresa. “As mulheres, pela sua forma de estar na vida, pela sua relação com os outros, têm um estilo diferente que agrada aos clientes”, realça a directora de recursos humanos da empresa, Sónia Ferreira. Para acolher as mulheres, a empresa teve que fazer obras nas gares que não possuíam casas de banho nem vestiários para mulheres.
A RT tem as portas abertas a todas as mulheres que queiram ingressar na profissão. Todas as que aparecerem e que preencham os requisitos da empresa são contratadas, porque a experiência da condução no feminino tem sido boa. As reacções dos clientes têm sido positivas. A primeira mulher a conduzir um autocarro da Rodoviária do Tejo entrou em 2001. A partir daí apareceram mais. Dos 484 motoristas 25 são mulheres e prestam serviço em várias áreas onde a empresa tem concessão. Até há algum tempo esta era uma profissão exclusivamente de homens, até porque, diz Sónia Ferreira, os veículos antigamente eram mais pesados, exigiam mais força física. Actualmente conduzir um autocarro é como conduzir um carro ligeiro, apenas com a diferença das dimensões.
A motorista que está há menos tempo na empresa de transportes públicos entrou em Abril e é licenciada em Turismo. Trabalhava numa agência de viagens e costumava acompanhar os turistas nos autocarros. Entretanto a agência fechou e a condutora experimentou esta nova profissão. Maura Martins garante que até agora ninguém recusou ir no autocarro por estar uma mulher ao volante e confessa que a “experiência tem sido gratificante, mais do que estava à espera”.
«O Mirante»

Peixes morrem em Abrantes

CDS e Bloco de Esquerda já tomaram posições públicas e querem soluções Câmara de Abrantes desconhece morte de peixes junto ao açude insuflável

A Câmara Municipal de Abrantes emitiu um comunicado onde afirma desconhecer a morte de peixes junto ao açude insuflável implantado no rio Tejo junto à cidade. Uma situação que se deveria à dificuldade dos peixes em vencer o desnível do açude quando pretendem subir o rio, o que leva à acumulação de espécimes junto à represa tornando-os presa fácil de pescadores furtivos. A autarquia diz que “o único registo existente de ocorrência de morte de peixes foi no dia 16 Agosto de 2007, às 09h32”. E explica que nessa data ainda se estava a aferir o modo de funcionamento de todo o equipamento.
O esclarecimento da autarquia surge em resposta a posições tomadas há algumas semanas pelo candidato do CDS à Câmara de Abrantes, João Pico, reforçadas entretanto pelo Bloco de Esquerda (BE). Em requerimento dirigido ao Ministério do Ambiente, o Bloco de Esquerda afirma que “o declive a transpor no açude é muito acentuado e a corrente provocada pelo desnível de água é tão forte que torna difícil, senão mesmo impossível, a passagem dos peixes”. Independentemente das respostas do Ministério do Ambiente, “o Bloco de Esquerda está a ponderar avançar com uma queixa-crime contra incertos”, afirmou Manuel António, candidato do Bloco à Câmara de Abrantes.
Manuel António disse que “os peixes ficam ali ao monte, a esbarrar contra a parede do açude sem conseguir seguir caminho”. “Em alturas de fortes caudais, a corrente é extremamente violenta. Além disso, a entrada da passagem situa-se a cerca de 1,5 metros de altura, o que dificulta ainda mais a passagem dos peixes”. “Com os cardumes ali emparedados a cobiça desenfreada de alguns pescadores tem feito o resto”, afirmou o dirigente partidário.
“A situação até nos foi transmitida por pescadores, tendo alguns deles destruído as barreiras protectoras de acesso ao açude. E ali pescam à fateixa ou à rede enchendo saca atrás de saca com milhares de peixes”. No requerimento enviado ao Ministério do Ambiente, o BE pergunta: “Como justifica o ministério que o açude insuflável de Abrantes tenha sido concebido sem permitir a adequada passagem dos peixes e que medidas urgentes vai o ministério adoptar para resolver este grave problema ambiental?”.
» O Mirante»

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Idosos de Tomar passeiam até Caldas da Rainha

A Câmara de Tomar organiza no dia 1 de Julho o tradicional passeio do idoso, iniciativa destinada para os portadores do Cartão Municipal do Idoso. Este ano o destino escolhido foi Caldas da Rainha decorrendo da parte da manhã uma visita livre a esta cidade. O almoço tem lugar no Salão Milénio no Caldas International Hotel, local onde haverá animação durante a tarde. O regresso a Tomar será depois do lanche.
Os interessados em participar neste passeio devem inscrever-se nos Serviços de Habitação e Acção Social da autarquia. É permitida a inscrição dos respectivos cônjuges excluindo-se outros familiares e amigos. As inscrições estão limitadas a 16 autocarros, num total de 784 participantes.
«O Mirante»

Câmara de Tomar ameaça fechar Centro Distrital de Operações de Socorro

Autarquia tomarense descontente com o facto de ter tomado conhecimento pela comunicação social que o Centro Distrital será, a curto prazo, instalado em Almeirim.

A Câmara Municipal de Tomar aprovou por unanimidade, na última reunião de executivo, a 9 de Junho, uma proposta que abre a possibilidade da autarquia vir a fechar o núcleo do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), valência que está instalada há mais de 25 anos no quartel dos Bombeiros Municipais de Tomar. Em causa está uma dívida “na ordem de várias centenas de milhares de euros” relativas ao pagamento dos salários do pessoal e funcionamento do CDOS. Uma despesa assumida integralmente pela autarquia nos últimos sete anos, contrariamente ao estipulado num protocolo assinado entre a autarquia e o extinto Serviço Nacional de Bombeiros (SNB).

Segundo a autarquia, a continuação de utilização das instalações está, neste momento, dependente da liquidação desta dívida por parte do Governo, no caso a Autoridade Nacional de Protecção Civil, que veio substituir o SNB, e depende directamente do Ministério da Administração Interna. De acordo com o vereador da Protecção Civil Ivo Santos (PSD), o protocolo destinava-se a reger a utilização das instalações e definia a transferência das verbas destinadas a liquidar as despesas de funcionamento do CDOS e os vencimentos dos seus funcionários. “Há cerca de sete anos a esta parte, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) deixou de efectuar qualquer transferência, inclusive o pagamento dos funcionários cedidos pela autarquia, ao abrigo do referido protocolo”, denuncia agora Ivo Santos.

Apesar das tentativas diligenciadas para receber as verbas em dívida, a Câmara de Tomar aponta que da parte da ANPC nunca houve resposta às cartas enviadas pelo município de Tomar, tendo a dívida acumulado e atingido “uma verba na ordem de várias centenas de milhares de euros”. Para Ivo Santos, a Secretaria de Estado e a ANPC “devem esclarecer a quando pretendem honrar os seus compromissos financeiros, assumidos em sede de protocolo”, definindo uma data para liquidar a elevada dívida que tem para com o município.

Saída do CDOS para Almeirim contestada

O município de Tomar contesta ainda a anunciada instalação do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) em Almeirim, que actualmente está repartido por Tomar e Santarém. A autarquia critica o facto de ter tomado conhecimento desta transferência através comunicação social (ver texto nesta página). De acordo com Ivo Santos, desde que o CDOS foi instalado no quartel dos bombeiros que os executivos que governaram a autarquia procederam a diversas obras de melhoramento, “não poupando esforços para dar dignidade e condições de trabalho a estes serviços”.

O vereador recorda que quando foi necessário, a pedido do extinto Serviço Nacional de Bombeiros (SNB), a autarquia cedeu funcionários do seu quadro para assegurarem os trabalhos na coordenação do socorro no distrito. “Sempre que solicitada, a autarquia cedeu mais instalações, até mesmo em prejuízo dos seus bombeiros municipais”, aponta Ivo Santos que tece duras críticas a esta opção governamental que descreve como “uma medida avulsa, desprovida de sentido, de puro clientelismo político”.
«O Mirante»

António Filipe lidera lista do PCP em Santarém

O deputado e vice-presidente da Assembleia da República, António Filipe, é o cabeça de lista da CDU às eleições legislativas no distrito de Santarém.

A candidatura que será hoje anunciada oficialmente pelo jornal partidário Avante! tem como objectivo fazer subir a votação da coligação eleitoral liderada pelos comunistas naquele distrito, afirmou ao PÚBLICO o próprio António Filipe. A aposta do PCP em subir os resultados eleitorais em relação às últimas legislativas é genérica em relação a todo o território nacional. Por isso, a direcção comunista tenha jogado outro nome forte para Setúbal.
O candidato é Francisco Lopes, membro da comissão política e do secretariado e um dos dirigentes com mais peso político no actual PCP. Dos candidatos que hoje vão ser anunciados pelo Avante!, saliente-se ainda a aposta no jovem João Oliveira, um jurista de 29 anos, para encabeçar a lista eleitoral legislativa no círculo eleitoral de Évora.
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, continuará a ser o cabeça-de-lista por Lisboa, com o líder parlamentar, Bernardino Soares como número dois.
António Filipe substitui assim no círculo eleitoral de Santarém a agora deputada independente Luísa Mesquita, que rompeu com o PCP na presente legislatura.
Em declarações ao PÚBLICO, António Filipe confirmou que era candidato e que assumia este desafio para vencer. Destacando a vitória eleitoral da CDU nas eleições para o Parlamento Europeu de 7 de Junho, em que o PCP obteve 379.701 votos, ou seja, 10,66 por cento dos resultados apurados, António Filipe declarou mesmo que não põe "outra hipótese" que não seja a de a CDU confirmar a sua recuperação de votos em relação às legislativas de 2005, em que obteve 433.369 votos e 7,54 por cento dos resultados.
António Filipe sublinha que "o resultado das eleições europeias é muito encorajador", pelo que, "embora a massa eleitoral das legislativas seja diferente e a abstenção menor, é possível que a CDU cresça".
Em relação a Santarém, António Filipe, que se tem candidatado sempre pelo círculo de Lisboa, afirma: "Prevejo subir também. As europeias permitem que se encare com confiança as legislativas, o objectivo é crescer e para mim Santarém é uma aposta nova."Acção de luta arranca campanha
Com a aposta em aumentar o número de deputados, em 2005 a CDU elegeu 14 deputados (12 do PCP e 2 do PEV), já em campanha e avança com uma acção nacional de luta quer tem como tema Basta de injustiças! CDU - Soluções para uma vida melhor que se inicia já na sexta-feira e que decorrerá até ao fim de Julho.
De acordo com uma nota de imprensa divulgada pelo PCP, a acção de luta destina-se a defender que há numa alternativa à situação de "agravamento das condições de vida dos trabalhadores e do povo português", ao "aumento do desemprego, das injustiças sociais, da pobreza e da corrupção", e ao "acentuar do processo de declínio nacional, onde a actual crise emerge".
Esta acção de luta e propaganda que vai envolver toda a estrutura do PCP arranca já sexta-feira com comícios para apresentar os três cabeças de lista anunciados pelo Avante! de hoje. Assim, sexta-feira, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, estará no Barreiro com Francisco Lopes.
Sábado é a vez de Jerónimo de Sousa intervir ao lado de António Filipe num comício em Santarém. No domingo, o secretário-geral do PCP estará em Évora com João Oliveira.
«Público»

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Uma viagem épica

O escritor José Saramago, de 87 anos, que hoje iniciou de autocarro o percurso de Salomão no seu livro "Viagem do Elefante", afirmou em Constância que foi "a visão das patas cortadas do elefante a servir de bengaleiro" que o levaram a escrever este livro.

A obra, passada no século XVI e escrita em 2008, dez anos após a atribuição do prémio Nobel, ficciona a oferta do rei D. João III a seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria: um elefante que se encontrava em Belém, vindo da Índia.
Segundo disse Saramago à agência Lusa, "não foi a viagem a Viena que me fez escrever este livro mas saber que, depois de morto, lhe cortaram as patas para bengaleiro". "Isso não se faz a um elefante que fez uma viagem épica".
«Lusa»

Louvor aos funcionários autárquicos no rescaldo do Dia de Portugal

O executivo da Câmara Municipal de Santarém aprovou esta segunda-feira, por unanimidade, um voto de louvor a todos os funcionários da autarquia pelo trabalho desenvolvido na preparação e decurso das comemorações nacionais do Dia de Portugal na cidade. A proposta partiu da vereadora independente Luísa Mesquita, que realçou a resposta dada pelos serviços como um importante contributo para o sucesso das celebrações.
Luísa Mesquita aproveitou também para que Santarém e o próximo executivo continuem com o empenhamento revelado na preservação de espaços recentemente recuperados para as comemorações do 10 de Junho e não só. Como é o caso do antigo quartel da Escola Prática de Cavalaria, do Convento de São Francisco e do antigo presídio militar.
O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), revelou que já tinha enviado um agradecimento aos vários serviços envolvidos e respectivos funcionários e agradeceu também na reunião do executivo a todos os partidos com assento na assembleia municipal e à vereação.
Já o socialista Rui Barreiro destacou a atribuição da Medalha de Ouro da Cidade ao Presidente da República, e a sua entrega nos paços do concelho, notando o contributo que os vereadores socialistas tiveram, já que se encontravam em maioria na reunião onde foi tomada essa decisão.
«O Mirante»

Funeral das crianças carbonizadas realiza-se esta tarde em Benavente

Os três meninos de 2, 6 e 12 anos, que morreram na madrugada de segunda-feira no incêndio num prédio devoluto em Pinhal Novo, Palmela, serão sepultados esta tarde no cemitério de Benavente. A cerimónia fúnebre está marcada para as 17h00 e depois da missa de corpo presente o funeral segue para o cemitério local.
As crianças viviam com a mãe e mais dois irmãos em Foros de Salvaterra, mas antes viveram em Benavente. Dois deles frequentavam a escola na vila. Entretanto os irmãos dos meninos falecidos foram retirados à mãe após uma longa conversa da progenitora com as técnicas da segurança social na segunda-feira. Uma bebé de 15 meses e um rapaz de 14 anos foram entregues a uma instituição de acolhimento até que a mãe prove ter condições para os acolher.
Os meninos que morreram na segunda-feira de madrugada estavam sinalizados pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente. Fonte da comissão de protecção de menores explicou a O MIRANTE que a situação das crianças foi investigada o ano passado, mas o processo foi arquivado por haver condições para os menores continuarem à guarda dos pais. “Não existia situação de perigo para os menores”, refere um comunicado da comissão.
Entretanto, os progenitores separaram-se há dois meses e a situação alterou-se mas a comissão desconhecia a situação.
«O Mirante»

Acabou-se o papel nas reuniões de Câmara de Santarém

Os elementos do executivo camarário de Santarém vão substituir o papel e a caneta por computadores portáteis durante as reuniões de câmara já a partir da próxima sessão, marcada para 29 de Junho. O presidente e os oito vereadores vão dispor de computadores portáteis ligados em rede de onde podem aceder à ordem de trabalhos e documentação sobre os assuntos agendados. A primeira simulação foi feita no final da reunião de segunda-feira, onde estiveram presentes alguns técnicos de informática.
Esta medida vai agilizar todo o processo burocrático que envolve a preparação das reuniões de câmara, permitindo uma maior facilidade de acesso e tramitação de documentos. Além disso permite reduzir custos financeiros operacionais e ambientais, associados à impressão de documentos em papel.
«O Mirante»

terça-feira, 16 de junho de 2009

Apresentação de candidatos Autárquicos da CDU


Cartaxo

Apresentação de candidatos CDU à Câmara, Assembleia Municipal e Freguesias

Domingo, 21 de Junho, ás 18h, no Auditório da Quinta das Pratas. Com António Filipe, deputado do PCP na Assembleia da República e Octávio Augusto , da Comissão Política do Comité Central do PCP


Almeirim

Apresentação dos primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia Municipal


Segunda, 22 de Junho, ás 21h, na Biblioteca Municipal. Com a participação de Manuela Pinto Ângelo, do Secretariado do Comité Central do PCP

Câmara de Santarém compra Campo Chã das Padeiras

Chegou ao fim o longo processo negocial que vai permitir à Câmara Municipal de Santarém adquirir o campo de futebol Chã das Padeiras por cerca de um milhão de euros. O recinto, situado numa das franjas do Campo Infante da Câmara, é propriedade de um particular. A intenção da autarquia já vinha do anterior mandato, tendo sido depositado uma verba de cerca de 650 mil euros no âmbito de um processo de expropriação que nunca chegou ao fim. O município vai agora liquidar a verba remanescente (cerca de 350 mil euros) para perfazer o montante acordado.
O Campo Chã das Padeiras tem sido utilizado ao longo dos anos pelas equipas de futebol da União Desportiva de Santarém, que entretanto acabou com o futebol sénior. Com esta decisão, aprovada por unanimidade pelo executivo camarário esta segunda-feira, a autarquia fica na posse de um espaço desportivo para a prática do futebol. O outro campo existente na cidade é propriedade da Escola Superior Agrária e utilizado preferencialmente pela Académica de Santarém, mas a câmara suportou boa parte das despesas com a colocação, no ano passado, do relvado sintético e vedações.
«O Mirante»

Empresária diz-se burlada e alvo de coacção psicológica feita por antiga colaboradora

Uma empresa de Alcanena sente-se lesada por uma ex-funcionária que durante seis meses terá efectuado, através de telemarketing, vendas fictícias na ordem dos nove mil euros para obter as respectivas comissões. Como era uma pessoa que tinha uma grande relação de confiança com os patrões, as comissões eram-lhes pagas adiantadamente. Isabel Oliveira, 59 anos, sócia-gerente da AJUDEF – empresa de apoio e trabalho para deficientes, começou a desconfiar da seriedade da funcionária quando algumas devoluções de facturas chegaram com o argumento de que “ninguém tinha encomendado nada”. A empresa vende artigos decorativos e utilidades domésticas feitos por pessoas portadoras de deficiências, que procedem também ao embalamento de material consumível de escritório e higiene.
A funcionária, de 25 anos, simulou a venda de produtos a empresas e instituições de vários pontos do país, como atestam as notas de encomendas mostradas a O MIRANTE por Isabel Oliveira. As comissões eram-lhe pagas mesmo sem as facturas estarem liquidadas uma vez que mostrava ser uma pessoa de confiança absoluta, tendo inclusivamente convidado o filho da patroa para ser padrinho de baptismo da filha mais nova.
Três dias antes de apresentar o pedido de demissão, a 18 de Março, pediu um adiantamento de mil euros aos patrões. Quando no final do mês se deslocou à empresa para receber o ordenado não chegou a um entendimento. “Queria receber o ordenado por inteiro sem que incluíssemos os mil euros de adiantamento ou as comissões recebidas inadvertidamente”, explica Isabel Oliveira. As devoluções de encomendas continuam a chegar, com a mensagem de que “nada foi encomendado pelo que não há lugar a qualquer liquidação”.
Isabel Oliveira diz que desde há algumas semanas tem ganho contornos uma onda de coacção psicológica sobre si e sua família. “No dia 1 de Abril, uma florista de Alcanena entra-me aqui com uma palma de flores com uma mensagem a dizer Eterna Saudade. Todos os dias recebo chamadas de números anónimos, às mais variadas horas do dia e da noite, e até já mandaram aqui um taxista vir buscar os deficientes quando eu tenho carro”, exemplifica Isabel Oliveira, bastante afectada psicologicamente com esta perseguição psicológica e que, por este motivo, prefere não ser fotografada.
Outro episódio que guarda teve a ver com o desaparecimento do seu carro topo de gama, comprado há pouco mais de um ano. “Foi roubado aqui da porta num domingo e encontrado na terça-feira seguinte em péssimas condições”, reporta.
Neste momento a empresária encontra-se a reunir todas as provas e testemunhas possíveis que possam ajudar a Polícia Judiciária de Leiria a investigar o caso. A advogada da empresa também está a diligenciar o procedimento criminal junto do Ministério Público. Actualmente trabalham na AJUDEF três jovens portadores de deficiência, dois dos quais já estão integrados no quadro da empresa, auferindo o ordenado mínimo.
«O Mirante»

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Acesso gratuito à internet no centro histórico de Abrantes

A Câmara de Abrantes apresentou hoje um projecto para instalar uma plataforma digital de banda larga, de acesso gratuito à Internet, para o centro histórico da cidade .


O objectivo é “dinamizar a vida pública e estimular a actividade empresarial” no centro histórico, refere a autarquia em comunicado.
Nesse sentido, a Comissão Directiva do Programa Operacional da Região Centro aprovou a candidatura apresentada pela autarquia, que implica um investimento de cerca de 150 mil euros, para a criação, gestão e implementação de uma plataforma digital de banda larga com tecnologia wi-max, de acesso condicionado para os empresários aderentes.
Céu Albuquerque, vereadora e presidente do ‘Abrantes Fórum - Associação Centro Comercial Ar Livre’, disse à agência Lusa que o projecto “pretende constituir-se como um factor suplementar de atracção para compras no centro histórico”.
Segundo a autarca, a iniciativa “destina-se a um universo de cerca de 80 comerciantes, essencialmente ligados ao sector do comércio e serviços, com a introdução de um sistema que permitirá o acesso gratuito aos clientes e empresários aderentes, através da inclusão de um directório do respectivo estabelecimento no site do AbrantesForum”.
Através desse portal, “os comerciantes são incentivados a utilizar o correio electrónico” para “chegar ao consumidor, informando de novas campanhas promocionais, saldos, chegada de novas colecções”, entre outras propostas, criação de newsletter, entre outros”, acrescentou a responsável.
Segundo a responsável, a rede informática “funcionará como serviço de apoio aos empresários e ao público, pretendendo fidelizar um universo potencial de 50 mil clientes” do comércio instalado no centro histórico.
“Através deste sistema de valorização de compras” será possível “o acesso temporário à Internet dentro do espaço do Centro Comercial Ar Livre”, explicou.
Segundo acrescentou, “esta rede digital de banda larga pretende também captar as camadas mais jovens para o centro histórico, valorizando o seu consumo através da respectiva conversão em senhas de acesso à Internet em rede wireless. Quanto mais consumirem, nas lojas, restaurantes ou cafés, maiores serão os seus créditos”, acrescentou.
O projecto, “pretende ainda criar uma rede de articulação dos actores e empresários estabelecidos no centro urbano utilizando as novas tecnologias de informação, potenciando assim os negócios e revitalizando o centro histórico”, afirmou.
O sistema, que “deverá entrar em funcionamento durante este Verão”, foi apresentado ao Programa Operacional Factores de Competitividade e será comparticipado em 65 por cento, sob o investimento elegível na ordem dos 150 mil euros.
«Sol»

Cartaxo: Fuga de gás provoca evacuação de edifícios


Uma fuga de gás ocorrida pelas 14 horas no centro da cidade do Cartaxo levou à evacuação de quatro prédios e duas moradias. De acordo com a TSF, o incidente teve lugar entre a a Rua Manuel Ramalho e a Rua Gomes da Silva, num local próximo da Sociedade Filarmónica Cartaxense.
O problema, de acordo com a rádio, já foi solucionado e os habitantes já têm autorização para regressar aos edifícios.
A Rádio Cartaxo avançou que o incidente foi provocado pelo embate de uma viatura destravada numa conduta de gás.

Prémio Desenvolvimento Sustentável 2009 - Melhor Autarquia atribuído ao Cartaxo

A Câmara Municipal do Cartaxo recebeu no dia 1 de Junho, numa cerimónia que teve lugar no Hotel Pestana Palace em Lisboa, o Prémio para Melhor Autarquia, no âmbito do Prémio Desenvolvimento Sustentável 2009, promovido pelo Diário Económico, em parceria com a Heindrick & Strugggles (H&S). Esta foi a primeira edição de um Prémio que pretende “sensibilizar o tecido empresarial, o poder político e a sociedade civil para a questão da sustentabilidade”, afirmou o Diário Económico. Foram distinguidas 26 instituições portuguesas, entre entidades públicas e privadas, das 200 candidatas ao Prémio deste ano. Paulo Caldas, presidente da Câmara, mostrou-se orgulhoso e dedicou o Prémio a toda a população do concelho.

Intermarché de Tomar comemora 15 anos

O hipermercado Intermarché de Tomar festejou neste domingo o seu 15.º aniversário

Com um bolo de quatro metros de comprimento, champanhe e outras bebidas, o Intermarché de Tomar comemorou neste domingo o seu 15.º aniversário, numa festa que reuniu funcionários e clientes.Rui Boto, proprietário da superfície comercial, juntamente com a sua mulher e filhos, apagaram as 15 velas depois dos participantes cantarem em coro o “parabéns a você”.Além das promoções de aniversário, o Intermarché tem sorteado desde o dia 3 de Junho dois vales diários de compras no valor de 100 euros cada.
«Templário»

domingo, 14 de junho de 2009

Portugueses e espanhóis manifestam-se para defender o Tejo da falta de água e da poluição


A Rede Cidadã para uma Nova Cultura da Água, organização que reúne entidades portuguesas e espanholas empenhadas na defesa dos rios, promove uma manifestação alargada, no próximo dia 20, na cidade espanhola de Talavera de la Reina.
A iniciativa pretende dar os primeiros passos para uma grande mobilização dos cidadãos da bacia do Tejo "em defesa de uma gestão razoável, sustentável, transparente e participativa da bacia hidrográfica do Tejo" e conta em Portugal com o apoio de alguns autarcas e da Câmara de Vila Nova da Barquinha, que vai disponibilizar um autocarro para transporte de quem quiser aderir à iniciativa. Em causa estarão especialmente os problemas da política de transvases espanhola e de escassez de água no Tejo português. De acordo com Paulo Constantino, eleito da Assembleia Municipal de Vila Nova da Barquinha, a manifestação de dia 20, com lema Pelos nossos rios, pelo nosso futuro, pretende também garantir "o cumprimento da regulamentação comunitária em vigor e a protecção do rio Tejo, a fim de assegurar a disponibilidade de água em quantidade suficiente e de qualidade tanto para nós como para as gerações futuras, bem como a possibilidade de desfrutar das suas águas e praias limpas e de alta qualidade".A iniciativa está a ser dinamizada em Espanha pela Plataforma del Tajo de Talavera de la Reina e pretende mobilizar também representantes de todo o percurso do Tejo em Portugal. Em Vila Nova da Barquinha, a assembleia municipal aprovou, no dia 5, uma moção que requer ao Ministério do Ambiente que diligencie no sentido de uma gestão sustentável da bacia hidrográfica do Tejo que "seja reflectida na política de transvases de Espanha sobre os rios ibéricos, em particular o rio Tejo, e na elaboração do Plano de Bacia Hidrográfica do rio Tejo em Espanha". Água em faltaReclama, também, o cumprimento da Directiva Quadro da Água junto da Comunidade Europeia, assegurando, designadamente, "os caudais ecológicos e uma política de transvases equilibrada". O documento, que foi também enviado ao primeiro-ministro, ao presidente da Assembleia da República e aos grupos parlamentares, defende a elaboração de um Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo que "integre medidas de gestão para obviar às dificuldades das políticas desenvolvidas por Espanha".Intitulada Por um Tejo Vivo, a moção sustenta que esta posição resulta da "escassez de água e da falta de conservação que se pode, actualmente, observar no rio Tejo", que, na área do município de Vila Nova da Barquinha, se constata com "as descidas abruptas do nível da água, na deterioração acentuada da qualidade da água, no estrago causado em infra-estruturas fluviais que ficam a descoberto e na ausência de condições para a prática de desportos náuticos". Esta realidade, segundos os eleitos de Vila Nova da Barquinha, reflecte-se também na inutilização de captações de água, nas "preocupantes alterações do ecossistema face ao aumento da temperatura que resulta dos baixos caudais" e na "recente invasão de vegetação que vem eliminando a fauna com efeitos nefastos na pesca, gastronomia e economia locais".O documento, com base também nas posições da Rede Cidadã para uma Nova Cultura da Água, atribui o problema sobretudo à gestão do transvase entre os rios Tejo e Segura que, afirma, chega a transferir até 80 por cento das águas do Alto Tejo para o Segura e para o Guadiana. A Rede Cidadã reclama, por isso, uma revisão das regras de funcionamento dos transvases. Zonas em riscoA moção agora aprovada cita dados da Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARHT), que referem que mais de metade das 437 zonas de água avaliadas em território português têm problemas de esgotos não tratados, excesso de nutrientes na agricultura e riscos de cheia, entre outros. A ARHT concluiu, assim, que pelo menos 208 destas zonas estão em risco. Decidiu, por isso, elaborar o Plano de Gestão de Região Hidrográfica do Tejo para aplicar entre 2010 e 2015 e definir um Plano Estratégico de Abastecimento de Águae Saneamento de Águas Residuais.
«Público»

Um justo reconhecimento


Foi com especial alegria que recebi uma notícia. Amanhã, dia 10 de Junho, o meu amigo José António Falcão vai receber, das mãos do Presidente da República, a Ordem de Mérito de Grande-Oficial.
Esta distinção (a de segundo grau da hierarquia) terá tido em consideração todo o gigantesco trabalho desenvolvido em prol do património histórico português, sempre com especial incidência no Baixo Alentejo e com uma ligação afectiva muito forte às nossas raízes comuns de Santiago do Cacém.
José António Falcão, desde muito cedo, que se evidenciou na defesa da causa do Património e recordo-me de o ver passar à máquina uma das suas primeiras publicações, no início dos anos 80. Muitas conversas trocámos por essas alturas, até porque sempre me interessei por questões ligadas ao património. Ainda guardo o exemplar dessa obra e, num destes dias, reli a dedicatória que teve a gentileza de redigir. Na época, teria eu uns 11 anos, frequentava a Preparatória e passava umas boas horas de volta do livro do Padre António de Macedo e Silva, “Annaes do Município de Sant'Iago de Cacem”, que consultava no Museu Municipal, superiormente dirigido pela Sr.ª D.ª Maria Amália Guerreiro, enquanto preparava um trabalho para a cadeira de História.
Uns bons anos mais tarde, em 1993, enquanto presidente da direcção da Procris, tive o prazer de voltar a encontrar José António Falcão, numa Conferência sobre Turismo Histórico que nós promovemos. O sucesso foi evidente e, ainda na noite desse dia, começaram a nascer ideias que acabaram concretizadas meses mais tarde no I Campo de Trabalho Internacional do Loreto. Foram anos fantásticos, com uma intervenção patrimonial real e onde a colaboração entre nós sempre decorreu exemplarmente. Apaixonado pela arte e pelo património da nossa região, é igualmente bastante exigente, astuto, rigoroso, disciplinado e determinado na concretização de ideias e projectos. Com os meios adequados, José António Falcão faria do concelho de Santiago do Cacém um caso único no Património Histórico português. Enquanto isso não é possível, deixo aqui, neste meu espaço, um forte cumprimento de felicitações por este reconhecimento da República Portuguesa.
PERFIL DE JOSÉ ANTÓNIO FALCÃO:Licenciado em História da Arte (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa) e em Arquitectura (Escola Superior Técnica de Arquitectura, Universidade Politécnica de Valência), mestre em Museologia (Universidade Complutense de Madrid) e doutor em Teoria e História da Arquitectura (Universidade Politécnica de Valência). Possui o título de especialista em Conservação e Recuperação de Edifícios e Monumentos (Faculdade de Arquitectura, Universidade Técnica de Lisboa).Técnico Superior Principal do Ministério da Cultura, desempenhou funções como Técnico de Inventário no Museu de Évora, Conservador dos Museus Municipais de Alpiarça, Assessor da Direcção do Museu Calouste Gulbenkian e Director da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça. Actualmente possui a categoria de Conservador-Chefe de Museus. Tem dois louvores na Folha de Serviços.A sua actividade tem sido especialmente orientada para o estudo do património cultural da Igreja, para cuja divulgação tem contribuído com o Comissariado de Exposições, em Portugal e no estrangeiro, como “Entre o Céu e a Terra” (Prémio Prof. Reynaldo dos Santos à Melhor Exposição de 2001; Prémio Associação Portuguesa de Museologia ao Melhor Catálogo 1999-2001), “As Formas do Espírito” ou “A Invenção do Mundo”.Como docente, exerceu funções de Assistente com Regência na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e de Professor Auxiliar Convidado no Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico (Universidade Técnica de Lisboa). Tem exercido igualmente a função docente, como Professor Convidado, na Faculdade de Geografia e História da Universidade de Valência (Espanha) e na Escola de Belas-Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte (Brasil). Foi convidado para o cargo de Professor Visitante pela Universidade do Michigan (Estados Unidos da América).Dirige, desde 1984, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja. Já desempenhou funções como Presidente da Associação Portuguesa dos Amigos dos Monumentos Religiosos e da Real Sociedade Arqueológica Lusitana, Secretário-Geral da Comissão Nacional de Arte Sacra e Património Cultural da Igreja e Director-Adjunto do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja (Conferência Episcopal Portuguesa). Actualmente preside à Associação Portuguesa de Museus da Igreja Católica e é Vogal do Conselho de Administração de Europae Thesauri, organismo assessor da União Europeia.Pertence à Academia Nacional de Belas-Artes e à Academia Portuguesa da História e a instituições similares de vários países.Tem publicado cerca de uma centena de títulos, entre livros, artigos científicos e participações em congressos, a maioria dos quais ligados à história da arte e da arquitectura.
«O Outro Lugar»

Antigo jogador do Benfica e da Selecção Nacional sofre da doença de Alzheimer

No dia 16 de Junho, (terça-feira), Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, vai receber das mãos do escultor José Coêlho a peça escultórica “José Torres, o Bom Gigante - Memória que Pensa”. O momento será aproveitado para relembrar o sempre generoso avançado centro da selecção portuguesa que em 1966, em Inglaterra, colocou Portugal no terceiro lugar do futebol mundial. Colegas, amigos e admiradores do notável atleta encontram-se na Galeria Templários - Welcome Center do Turismo Lisboa e Vale do Tejo, pelas 18 horas, com familiares de José Torres que receberão o valor pelo qual a peça foi arrematada em leilão promovido pela solidária Federação Portuguesa de Futebol.

sábado, 13 de junho de 2009

Centro Cultural com perto de 100 mil espectadores

Cerca de 100 mil espectadores passaram pelo Centro Cultural do Cartaxo (CCC) desde a sua inauguração, em Junho de 2005, revelou Marco Guerra, gestor daquele equipamento cultural,
No ano da inauguração assistiram aos espectáculos cerca de 14.500 pessoas, número que tem vindo a crescer anualmente, atingindo em quatro anos perto de 100 mil.
Pelo palco do CCC têm passado peças teatrais, concertos de música rock, pop, jazz, clássica e espectáculos de dança, circo e ópera, além do complexo ter sido, também, local de múltiplas exposições.
«Melhorar a oferta e diversificar a programação» são as apostas de Marco Guerra para o futuro próximo.
Desde 2008, foi reforçado o projecto educativo com workshops para crianças e fundada uma companhia de dança residente.

Câmara de Coruche indemniza empreiteiros em mais de 350 mil euros

A Câmara de Coruche vai ter de pagar mais de 350 mil euros sob forma de indemnização aos empreiteiros responsáveis pela construção do estádio e das piscinas municipais em Santo Antonino, devido a arrastamento de estaleiro.
Em ambos os casos a autarquia coruchense chegou a acordo com as empresas para não se avançar até final com processos judiciais. São mais de 50 mil euros no caso do estádio e 300 mil euros no processo das piscinas. Na situação do Estádio Municipal José Peseiro, os serviços da autarquia apuraram que a empresa Zucotec esteve 45 dias com um camião parado em estaleiro, o que lhe causou prejuízos de 51.185 euros. Menos um dia do que o empreiteiro vinha reclamando.
Os serviços jurídicos da câmara concluíram que, caso o processo seguisse a via judicial, esse custo poderia ser agravado com juros de mora e pagamento de custas judiciais. O vereador da CDU, Ricardo Raposo, estranhou o facto de se ter demorado a dar cumprimento àquele pagamento quando a verba já tinha apurada anteriormente, mas o presidente da câmara, Dionísio Mendes (PS), garantiu que não houve por isso mais prejuízo para a autarquia.
O processo das piscinas remonta a 3 de Novembro de 2004 quando o executivo decidiu, por unanimidade, constituir advogado e recorrer a tribunal para exigir uma indemnização de milhões por danos patrimoniais e não patrimoniais às empresas Segropol (projectista), Teixeira Duarte (construtora) e FBO (fiscalizadora) das piscinas municipais. Na altura o presidente da câmara alegava que a ruptura do fundo da piscina coberta do complexo ficou mais de um ano em obras, prejudicando a sua utilização mas também a imagem pública do município.
Ao fim de cinco anos a câmara decide agora por fim ao processo, que teve a mediação do Instituto de Construção e do Imobiliário (INCI). A autarquia aceita pagar à Teixeira Duarte 128.215 euros de juros de mora (empresa pedia 450 mil) e mais 171.784 euros por arrastamento de estaleiro, este valor acrescido de IVA a cinco por cento. A intervenção de reparação do fundo das piscinas do complexo custa ao empreiteiro 190 mil euros. Ambas as propostas foram aprovadas por unanimidade na reunião do executivo municipal de 9 de Junho.
«O Mirante»

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Portugueses manifestam exigindo um rio Tejo Limpo

Dezenas de portugueses são esperados no dia 20 de Junho para uma manifestação em Talavera de La Reina, Espanha, exigindo um rio Tejo limpo, uma acção que conta com o apoio de ONG's e autarquias ribeirinhas.
A manifestação, organizada pela Rede Cidadã para uma Nova Cultura da Água, decorrerá sob o lema 'Pelos nossos rios, pelo nosso futuro' e tem o objectivo de se constituir como "um primeiro passo para a mobilização dos cidadãos da bacia do Tejo em defesa de uma gestão razoável, sustentável, transparente e participativa da bacia hidrográfica do Tejo".
A iniciativa conta, entre outras entidades, com o apoio dos autarcas Vila Nova da Barquinha, que aprovaram na Câmara e na Assembleia Municipal uma moção, manifestando a sua "preocupação pela contínua redução dos caudais do rio",
Miguel Pombeiro, presidente da autarquia, disse à agência Lusa que a moção vem "defender uma gestão razoável, sustentável, transparente e participativa da bacia hidrográfica do Tejo".
"É preciso garantir o cumprimento da regulamentação comunitária em vigor e a protecção do rio, a fim de assegurar a disponibilidade de água em quantidade suficiente e de qualidade tanto para nós como para as gerações futuras, bem como a possibilidade de desfrutar das suas águas e praias limpas e de alta qualidade", defendeu.
Para Miguel Pombeiro, "esta posição provém da escassez de água e da falta de conservação que se pode actualmente observar no rio Tejo, que banha a nossa vila ribeirinha, e que se constata nas descidas abruptas do nível da água, na deterioração acentuada da qualidade da água e no estrago causado em infra-estruturas fluviais que ficam a descoberto".
"De ano para ano, as condições do rio se vão alterando, para pior, o que resulta na ausência de condições para a prática de desportos náuticos, na inutilização de captações de água e nas preocupantes alterações do ecossistema face ao aumento da temperatura que resulta dos baixos caudais", alertou o autarca, que se mostra preocupado com a "recente invasão de vegetação que vem eliminando a fauna com efeitos nefastos na pesca, na gastronomia e na economia local".
A moção aprovada "vai muito para além de uma iniciativa político-partidária, tendo sido aprovada por unanimidade, significando também um acto de solidariedade para com aqueles que, estando em outro país, estão a promover iniciativas que visam defender o Tejo, um património comum".
Por isso, a autarquia está a "apelar" a todos os autarcas e munícipes dos municípios ribeirinhos do Tejo e de Portugal para que se "empenhem nesta mobilização".
Lusa/

Nestlé Waters Portugal reduz previsão de crescimento para 3 a 5% devido à crise

A Nestlé Waters Direct Portugal prevê crescer este ano entre 3 a 5% por causa da crise, afirmou à agência Lusa o director-geral da empresa.
Alexandre Carreteiro referiu que "o objectivo de crescimento para 2009 situa-se entre 3 e 5%", ligeiramente abaixo da previsão a médio prazo, até porque o crescimento da facturação "é mais difícil devido à crise económica", sublinhou o responsável.

Depois de ultrapassada a crise, a expectativa dos responsáveis da Nestlé Waters Direct é que a facturação possa crescer "entre cinco a sete por cento".

O responsável não avança qual o valor de vendas em 2008, mas em 2007, a facturação tinha sido de 15,5 milhões de euros.

"O mercado das águas não tem sido fácil. As pessoas consomem menos fora de casa e cortam em despesas em casa", apontou o director-geral da empresa, avançando, no entanto, que "no início de 2009, sentiu-se mais a crise, mas desde Março, a expectativa melhorou".

Com o aumento de capacidade de produção permitido com a nova fábrica, de Coruche, a marca de águas de garrafão Selda/Bebagua vai passar a Nestlé Selda.

Para concretizar esta mudança de marca, a Nestlé Waters Direct Portugal vai investir 500 mil euros para alterar os rótulos, uma tarefa que irá prolongar-se por seis meses, e comunicar a nova imagem, segundo Alexandre Carreteiro.

A empresa diz ter uma quota de mercado de 60% no segmento de máquinas distribuidoras de água em escritórios, onde o crescimento ao ano se situa entre 3 e 5%, já que se trata de uma área "perto da maturidade".

Ao contrário, a instalação de máquinas de água nas residências foi lançada em 2008 e deverá crescer 30 e 50% nos próximos anos.

Alexandre Carreteiro destaca ainda a subida acima de 10% da venda de produtos complementares, como cafés (Buondi e Nespresso, marcas da Nestlé), chás e bebidas achocolatadas.

A unidade em Portugal foi a primeira da Nestlé Waters a obter certificações ISO para as áreas da qualidade, segurança e ambiente, tanto para a fábrica como para o serviço ao cliente.
«Lusa»

ALMEIRIM - Bombeiros Voluntários de Almeirim - Vale mais tarde do que nunca!

Nas comemorações dos 60 anos dos Bombeiros Voluntários de Almeirim, no sábado, 6 de Junho, a Câmara de Almeirim vai atribuir a medalha de valor e mérito a 17 elementos da corporação.
Com o grau bronze por dedicarem mais de 20 anos aos bombeiros da cidade vão ser agraciados 13 operacionais. A medalha grau prata será entregue a quatro bombeiros com mais de 30 anos de serviço. O município deliberou também atribuir a medalha municipal de valor e mérito – grau ouro ao antigo comandante da corporação, José Alberto Vitorino que prestou serviço nos voluntários da cidade durante mais de 30 anos e que actualmente é o comandante dos Municipais de Santarém. Esta distinção vem na sequência de uma moção de recomendação à câmara, aprovada pela Assembleia Municipal de Almeirim em Abril de 2006, de atribuir um louvor público ao comandante.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ALMEIRIM

MOÇÃO-RECOMENDAÇÃO Louvor PúblicoEx-Comandante dos Bombeiros Voluntários de Almeirim José Alberto Vitorino

O Grupo da Assembleia Municipal do Partido Socialista ao tomar conhecimento que o Comandante do Corpo dos Bombeiros Voluntários de Almeirim José Aberto Vitorino cessou as suas funções no nosso corpo de bombeiros tendo ido desempenhar funções idênticas de comando nos Bombeiros Municipais de Santarém, não podíamos deixar de manifestar o nosso agradecimento pelo trabalho exemplar e de grande valia técnica operacional que desenvolveu ao longo de mais de 35 anos ao serviço das populações do nosso Concelho, do Distrito e do País.
Ao comandante José Alberto Vitorino que por diversas circunstâncias tomou uma decisão que entendeu como melhor para a sua vida profissional, mas sempre com respeito pela corporação de bombeiros que serviu com o melhor do seu saber em defesa das populações, com honra e com dignidade ao longo de todos estes anos, num contributo efectivo e modelo a seguir por outras corporações de Bombeiros que dignifica e honra Almeirim.Nestas circunstâncias e de acordo com o estipulado na alínea e) e f) do nº 1 do artº 24º do Regimento da Assembleia Municipal propomos este louvor público ao Comandante José Alberto Vitorino como reconhecimento por todo a sua dedicação, qualidades de trabalho, profissionalismo e competência postos ao serviço das populações de Almeirim, da Região e do País, o que faz dele um personalidade de relevo especial do nosso Concelho, merecedor deste reconhecimento público por parte da Assembleia Municipal de Almeirim, recomendando também de acordo com as suas competências que a Câmara Municipal, em face dos serviços relevantes prestados, que no momento próprio, proceda á distinção apropriada desta personalidade de Almeirim.