Dezenas de portugueses são esperados no dia 20 de Junho para uma manifestação em Talavera de La Reina, Espanha, exigindo um rio Tejo limpo, uma acção que conta com o apoio de ONG's e autarquias ribeirinhas.
A manifestação, organizada pela Rede Cidadã para uma Nova Cultura da Água, decorrerá sob o lema 'Pelos nossos rios, pelo nosso futuro' e tem o objectivo de se constituir como "um primeiro passo para a mobilização dos cidadãos da bacia do Tejo em defesa de uma gestão razoável, sustentável, transparente e participativa da bacia hidrográfica do Tejo".
A iniciativa conta, entre outras entidades, com o apoio dos autarcas Vila Nova da Barquinha, que aprovaram na Câmara e na Assembleia Municipal uma moção, manifestando a sua "preocupação pela contínua redução dos caudais do rio",
Miguel Pombeiro, presidente da autarquia, disse à agência Lusa que a moção vem "defender uma gestão razoável, sustentável, transparente e participativa da bacia hidrográfica do Tejo".
"É preciso garantir o cumprimento da regulamentação comunitária em vigor e a protecção do rio, a fim de assegurar a disponibilidade de água em quantidade suficiente e de qualidade tanto para nós como para as gerações futuras, bem como a possibilidade de desfrutar das suas águas e praias limpas e de alta qualidade", defendeu.
Para Miguel Pombeiro, "esta posição provém da escassez de água e da falta de conservação que se pode actualmente observar no rio Tejo, que banha a nossa vila ribeirinha, e que se constata nas descidas abruptas do nível da água, na deterioração acentuada da qualidade da água e no estrago causado em infra-estruturas fluviais que ficam a descoberto".
"De ano para ano, as condições do rio se vão alterando, para pior, o que resulta na ausência de condições para a prática de desportos náuticos, na inutilização de captações de água e nas preocupantes alterações do ecossistema face ao aumento da temperatura que resulta dos baixos caudais", alertou o autarca, que se mostra preocupado com a "recente invasão de vegetação que vem eliminando a fauna com efeitos nefastos na pesca, na gastronomia e na economia local".
A moção aprovada "vai muito para além de uma iniciativa político-partidária, tendo sido aprovada por unanimidade, significando também um acto de solidariedade para com aqueles que, estando em outro país, estão a promover iniciativas que visam defender o Tejo, um património comum".
Por isso, a autarquia está a "apelar" a todos os autarcas e munícipes dos municípios ribeirinhos do Tejo e de Portugal para que se "empenhem nesta mobilização".
Lusa/
A manifestação, organizada pela Rede Cidadã para uma Nova Cultura da Água, decorrerá sob o lema 'Pelos nossos rios, pelo nosso futuro' e tem o objectivo de se constituir como "um primeiro passo para a mobilização dos cidadãos da bacia do Tejo em defesa de uma gestão razoável, sustentável, transparente e participativa da bacia hidrográfica do Tejo".
A iniciativa conta, entre outras entidades, com o apoio dos autarcas Vila Nova da Barquinha, que aprovaram na Câmara e na Assembleia Municipal uma moção, manifestando a sua "preocupação pela contínua redução dos caudais do rio",
Miguel Pombeiro, presidente da autarquia, disse à agência Lusa que a moção vem "defender uma gestão razoável, sustentável, transparente e participativa da bacia hidrográfica do Tejo".
"É preciso garantir o cumprimento da regulamentação comunitária em vigor e a protecção do rio, a fim de assegurar a disponibilidade de água em quantidade suficiente e de qualidade tanto para nós como para as gerações futuras, bem como a possibilidade de desfrutar das suas águas e praias limpas e de alta qualidade", defendeu.
Para Miguel Pombeiro, "esta posição provém da escassez de água e da falta de conservação que se pode actualmente observar no rio Tejo, que banha a nossa vila ribeirinha, e que se constata nas descidas abruptas do nível da água, na deterioração acentuada da qualidade da água e no estrago causado em infra-estruturas fluviais que ficam a descoberto".
"De ano para ano, as condições do rio se vão alterando, para pior, o que resulta na ausência de condições para a prática de desportos náuticos, na inutilização de captações de água e nas preocupantes alterações do ecossistema face ao aumento da temperatura que resulta dos baixos caudais", alertou o autarca, que se mostra preocupado com a "recente invasão de vegetação que vem eliminando a fauna com efeitos nefastos na pesca, na gastronomia e na economia local".
A moção aprovada "vai muito para além de uma iniciativa político-partidária, tendo sido aprovada por unanimidade, significando também um acto de solidariedade para com aqueles que, estando em outro país, estão a promover iniciativas que visam defender o Tejo, um património comum".
Por isso, a autarquia está a "apelar" a todos os autarcas e munícipes dos municípios ribeirinhos do Tejo e de Portugal para que se "empenhem nesta mobilização".
Lusa/
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