segunda-feira, 29 de junho de 2009

Haverá espaço para a Produção Pecuária em Portugal?

A IACA celebra em 2009 o seu 40º Aniversário. São 40 anos ao serviço da Indústria de Alimentos Compostos para Animais, na defesa dos interesses dos seus associados mas também da pecuária nacional, da melhoria da sua performance, qualidade e competitividade.
Os desafios actuais e os estrangulamentos que se colocam ao desenvolvimento sustentado da Fileira são inúmeros, desde as questões ambientais (Licença Ambiental e o REAP), a evolução dos mercados, a volatilidade das matérias-primas, as preocupações dos consumidores, a gestão dos recursos naturais, a inovação, a biotecnologia, a reforma da Política Agrícola, a segurança ambiental e bem-estar animal, a globalização e a crise económico-financeira.
Por outro lado, é sabido que a União Europeia exige regras mais restritivas aos seus operadores, muitas delas em nome da protecção dos consumidores, que não consegue impor às importações de produtos finais (carne, leite e ovos) provenientes de países terceiros, aumentando os custos de produção da pecuária europeia e retirando á Europa capacidade competitiva para concorrer com países como os EUA, a Argentina ou o Brasil. Neste contexto e com os centros de Decisão cada vez mais em Bruxelas e em que a margem de manobra nacional tende a ser cada vez menor, é legítimo questionar se ainda haverá espaço para a Produção Pecuária em Portugal.
Para procurar responder a esta questão, à luz dos desafios e estrangulamentos, integrado num Ciclo de iniciativas no âmbito da Comemoração dos seus 40 anos, a IACA vai organizar um Seminário no próximo dia 9 de Julho, no Auditório do L-INIA Fonte Boa (antiga Estação Zootécnica Nacional), Vale de Santarém, para o qual convidou oradores de reconhecido prestígio e competência nas diferentes áreas, contando, uma vez mais, com a colaboração da Administração Pública, designadamente o Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (entidade que integra o L-INIA Fonte Boa, ex-EZN), a Direcção Geral de Veterinária, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP).

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