sexta-feira, 5 de junho de 2009

Abrantes abre estação de transferência de resíduos sólidos

Os municípios de Abrantes, Mação, Sardoal, Vila de Rei e Gavião vão dispor da possibilidade de tratar os seus lixos domésticos indiferenciados de uma forma ambientalmente mais correcta com a inauguração, hoje, Dia Mundial do Ambiente, no local da Concavada, concelho de Abrantes, de uma estação de transferência de resíduos sólidos urbanos.
O investimento da nova estação de transferência é de um milhão de euros, tendo a União Europeia contribuído com um apoio de cerca de 400 mil euros e o restante suportado pala Valnor, empresa intermunicipal responsável pela valorização e tratamento dos resíduos sólidos urbanos que integra 19 autarquias do Alto Alentejo, Ribatejo Norte e Sul da Beira Baixa.
A entrada em funcionamento da nova estação de transferência vai permitir o encerramento dentro de um ano do actual aterro de resíduos da Concavada, que tem tido um funcionamento com muitos problemas devido sobretudo à dimensão insuficiente da estação de tratamento de águas residuais a que está associada.
Logo após o seu encerramento, o aterro sanitário, próximo da estação que hoje é inaugurada, será alvo de uma intervenção de recuperação ambiental.
"Com a entrada em funcionamento desta estação de transferência de resíduos será possível o aproveitamento de 50 por cento do peso recolhido, transformando matéria orgânica para compostagem e futura aplicação na agricultura, e de mais 20%, levando para reciclagem plásticos, metais e algum cartão", sublinha Pinto Rodrigues, administrador-delegado da Valnor, notando que a empresa está a estudar a possibilidade de aproveitar os restantes 30% de materiais em energia, através do designado CDR - combustível derivado de resíduos. Pinto Rodrigues esclarece que o investimento na estação ambiental procura corresponder na região a uma convergência na área ambiental para as directivas comunitárias e para o plano estratégico de resíduos que prevêem que dentro de dois anos apenas poderão ser depositados em aterro, no máximo, 50% da matéria orgânica residual produzida.
«o Público»

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