O Hospital Distrital de Santarém (HDS) abriu um inquérito para apurar se foram transmitidos dados pessoais de doentes acompanhados na unidade hospitalar a um laboratório de produtos médicos.
Em causa está a suspeita de que representantes dessa empresa tenham copiado ficheiros com os nomes e moradas dos pacientes dos registos do hospital, o que não é permitido já que este tem que garantir a confidencialidade dos dados pessoais.
Os ficheiros que terão sido copiados pelos elementos da multinacional com instalações em Portugal dizem respeito a ostomizados. Doentes que são sujeitos a uma técnica médica que consiste numa abertura artificial na parede do abdómen através da qual é desviado o conteúdo do cólon para o exterior. Uma solução que é aplicada no caso de doenças intestinais ou urológicas em que os doentes precisam de andar com sacos de recolha que são substituídos em casa.
A denúncia chegou à administração do HDS no dia 28 de Maio a partir de uma outra empresa que comercializa produtos para estes doentes e que tem sede em Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos. O gerente desta firma informou por escrito que viu um representante do laboratório concorrente no gabinete de enfermagem de apoio à Estomaterapia com uma enfermeira que lhe fornecia fichas de operação e de consulta de acompanhamento onde consta a morada do paciente. E alega que tal pode servir para que sejam feitas visitas a casa dos doentes para que estes passem a utilizar os produtos daquela marca.
O administrador do hospital, José Josué, confirma que recebeu a denúncia e que mandou abrir um processo de averiguações. Em relação ao descrito, refere que o comportamento denunciado foi considerado “estranho” pela administração, realçando que estas situações “não devem acontecer”. José Josué diz que vão ser ouvidos os responsáveis pelos serviços para se tentar descobrir o que terá acontecido e se a denúncia tem fundamento.
José Josué, em declarações a O MIRANTE, explica que a unidade de saúde pode fornecer informações como o número de utentes que são acompanhados, por exemplo, mas não elementos que os possam identificar. Esta situação ocorreu numa altura em que o HDS tem em marcha um concurso para aquisição de produtos, que classificou como uma compra normal por parte da unidade hospitalar.
Os ficheiros que terão sido copiados pelos elementos da multinacional com instalações em Portugal dizem respeito a ostomizados. Doentes que são sujeitos a uma técnica médica que consiste numa abertura artificial na parede do abdómen através da qual é desviado o conteúdo do cólon para o exterior. Uma solução que é aplicada no caso de doenças intestinais ou urológicas em que os doentes precisam de andar com sacos de recolha que são substituídos em casa.
A denúncia chegou à administração do HDS no dia 28 de Maio a partir de uma outra empresa que comercializa produtos para estes doentes e que tem sede em Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos. O gerente desta firma informou por escrito que viu um representante do laboratório concorrente no gabinete de enfermagem de apoio à Estomaterapia com uma enfermeira que lhe fornecia fichas de operação e de consulta de acompanhamento onde consta a morada do paciente. E alega que tal pode servir para que sejam feitas visitas a casa dos doentes para que estes passem a utilizar os produtos daquela marca.
O administrador do hospital, José Josué, confirma que recebeu a denúncia e que mandou abrir um processo de averiguações. Em relação ao descrito, refere que o comportamento denunciado foi considerado “estranho” pela administração, realçando que estas situações “não devem acontecer”. José Josué diz que vão ser ouvidos os responsáveis pelos serviços para se tentar descobrir o que terá acontecido e se a denúncia tem fundamento.
José Josué, em declarações a O MIRANTE, explica que a unidade de saúde pode fornecer informações como o número de utentes que são acompanhados, por exemplo, mas não elementos que os possam identificar. Esta situação ocorreu numa altura em que o HDS tem em marcha um concurso para aquisição de produtos, que classificou como uma compra normal por parte da unidade hospitalar.
«O Mirante»
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